Qualidade do ar em Campo Grande atingiu nível “péssimo” no último ano

O relatório anual sobre a qualidade do ar em Campo Grande revelou que 2024 foi o ano mais poluído desde 2021. Os dados foram coletados e analisados pelo Laboratório de Ciências Atmosféricas da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em parceria com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Segundo o estudo, a poluição atingiu níveis críticos, com a qualidade do ar chegando à categoria “péssimo”. O agravamento foi atribuído à fumaça transportada por correntes de ar de outras regiões, além das condições climáticas que favoreceram a concentração de poluentes. “Durante o inverno, o clima seco, as baixas temperaturas e a pouca circulação de ventos facilitam a formação de grandes massas de gases e partículas nocivas à saúde, como monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, ozônio e partículas inaláveis. Esses poluentes são resultado de atividades urbanas e industriais”, detalha o relatório. Entre os principais poluentes identificados estão: MP10 – partículas finas emitidas principalmente por veículos; MP2,5 – poeiras em suspensão classificadas como inaláveis; Dióxido de enxofre, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e ozônio. “Cada uma dessas substâncias tem padrões de qualidade do ar, ou seja, limites máximos de concentração. Quando ultrapassados, podem causar danos ao meio ambiente e impactar a saúde da população”, alerta a pesquisa. Entre os 365 dias analisados, 12 foram classificados como ruins, 10 como muito ruins e o dia 8 de outubro foi considerado péssimo. O mês mais crítico foi setembro, com o maior número de dias de risco para a saúde. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas  redes sociais .
Adicionar aos favoritos o Link permanente.