Homem suspeito de matar e queimar a ex-mulher também estuprou a vítima, diz delegado

Fernanda Cristina da Silva, de 27 anos, foi assassinada em maio de 2024, em Conchal (SP). Adilson Canalli de Oliveira foi preso 12 dias depois. Suspeito de feminicídio é preso pela Polícia Civil em Conchal
Gean Mendes/F5 Conchal/Reprodução
A Polícia Civil de Conchal (SP) concluiu o inquérito do assassinato de Fernanda Cristina da Silva, de 27 anos, encontrada parcialmente carbonizada em maio de 2024. O ex-companheiro da vítima, que está preso desde junho suspeito de cometer o crime, vai responder por feminicídio, destruição de cadáver e estupro.
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Segundo o delegado Luis Henrique Lima Pereira, o resultado do laudo pericial apontou a presença de sêmen no corpo de Fernanda. “A vítima apresentava sinais de violência típicas desse crime e também desordem nas vestes, por isso entendi também pela prática de estupro”, disse ao g1.
O delegado pediu a manutenção da preventiva de Adilson Canalli de Oliveira, que já foi decretada pela Justiça. O suspeito está preso na Penitenciária de Itirapina onde aguarda pelo julgamento. O g1 não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização da reportagem.
Polícia prende suspeito de matar e carbonizar a ex-mulher em Conchal
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Rapto
Oliveira foi detido no dia 10 de junho após ser encontrado escondido em uma oficina na posse dos dois filhos, de 4 e 6 anos. Segundo a polícia, ele havia raptado as crianças da atual família guardiã. O casal vivia um relacionamento conturbado e tinha perdido a guarda dos filhos.
Quando foi preso, o suspeito disse não se lembrar do que aconteceu porque estava sob o efeito de drogas. O corpo de Fernanda foi encontrado pela Guarda Civil Municipal (GCM) 12 dias antes em uma estrada de terra próxima ao bairro Conchal Velho.
O cadáver trajava calça jeans e calçava meia apenas no pé esquerdo. De acordo com o B.O., havia vestígios de sangue nos arredores, em locais de possível luta corporal.
1ª tentativa de feminicídio
Fernanda Cristina da Silva, de 27 anos, foi encontrada morta, com o corpo parcialmente carbonizado em Conchal
Reprodução Facebook
Segundo a polícia, Oliveira já tinha sido preso em março de 2023 em Conchal depois de ter tentado assassinar Fernanda em Arapongas (PR), onde o casal morava na época.
A Polícia Civil do Paraná pediu apoio e a equipe de Conchal cumpriu a prisão na cidade. “O crime foi bem parecido. Lá, ele pegou um fio de nylon, tentou enforcá-la e depois tacou fogo na casa. Só que ela conseguiu pular pela janela e sobreviver”, disse o delegado.
Pouco tempo depois do crime, Oliveira e Fernanda reataram o relacionamento e voltaram a morar em Conchal. O casal, contudo, já tinha perdido a guarda dos filhos, que viviam com uma nova família.
Ainda de acordo com o delegado, após reatar o relacionamento, Oliveira tentou reaver a guarda dos filhos, mas teve o pedido negado pela Justiça por questões de violência.
Corpo de mulher é encontrado parcialmente carbonizado em Conchal
Gean Mendes/F5 Conhcal
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