O que se sabe sobre caso de mulher que morreu após procedimento dentário

Kamila da Costa morreu por complicações após procedimento dentário

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Reprodução / TV Tribuna

Complicações sofridas após um procedimento dentário causaram a morte da administradora Kamila da Costa Quadra, de 35 anos. Ela chegou a ficar 16 dias internada no Hospital Estadual Dório Silva, na Serra, antes de sofrer uma parada cardiorrespiratória e não resistir. Kamila realizou uma raspagem da gengiva no dia 05 de fevereiro, mas logo começou a sentir fortes dores e apresentar inchaço no rosto. Ela chegou a procurar a clínica que realizou o procedimento e, depois, buscou atendimento na UPA de Castelândia por quatro vezes, antes de passar por um exame de sangue que detectou uma infecção. 

Paciente tirou fotos de inchaço observado em seu rosto

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ENTENDA O CASOBusca por tratamento> A administradora Kamila da Costa Quadra, de 35 anos, buscou uma clínica particular em Laranjeiras, na Serra, após ter quebrado um dos dentes ao comer.> Segundo a família, ela realizou no dia 5 de fevereiro um procedimento na gengiva para aumento da coroa do dente. > O procedimento é realizado para remover parte da gengiva que está sobre a coroa clínica do dente, como forma de preparação para posteriormente colocar uma prótese. Início das dores> Familiares relataram que poucos dias depois do procedimento, Kamila passou a sentir dores e inchaço no local.> Ela entrou em contato com a clínica várias vezes e enviou fotos. A clínica orientou que ela tomasse medicações e, sem a melhora, orientou que ela buscasse outro profissional. > Kamila buscou esse outro profissional indicado, que também não conseguiu ajudá-la. > Segundo a família, ela foi então orientada a buscar atendimento na UPA, já que não tinha plano de saúde. Vários atendimentos na UPA> A família de Kamila revela que ela buscou a Upa de Castelândia, na Serra, quatro vezes entre os dias 13 e 19 de fevereiro – quando foi internada no Hospital Estadual Dório Silva. > Nas primeiras buscas a atendimento na Upa, a família relata que não foram feitos exames. Ela apenas era medicada e liberada. > Afirma, ainda, que só na última vez é que foram feitos exames, por insistência da mãe, quando indicou a infecção e a necessidade da internação. Cirurgia> Apesar da internação no dia 19 de fevereiro, a família afirma que a cirurgia só foi realizada dois dias depois.> Já com um quadro grave de sepse, Kamila teve os pulmões também tomados pela infecção, com um quadro de pneumonia. Ela chegou a ser entubada com 75% do pulmão comprometido.> Ela morreu na última sexta-feira, após uma parada cardiorrespiratória.> Kamila morava em Vila Nova de Colares com a mãe, com quem também trabalhava. Ela não tinha filhos.Fonte: TV Tribuna/Band.

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