Mercados nesta quinta, minério, petróleo, prejuízo da CSN, lucro da Cogna, Tenda e outras notícias

Publicado às 8h08

Bolsas, petróleo e bitcoin (8h07)

Alemanha (DAX): -0,05% 

Londres (FTSE 100): +0,24%

Japão (Nikkei 225): -0,03% (pregão encerrado)

China (Xangai Comp.): -0,39% (pregão encerrado)

Hong Kong (Hang Seng): -0,58% (pregão encerrado) 

Petróleo Brent: -0,28% (US$ 70,7). O Brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: -0,33% (US$ 67,4)

Bitcoin futuro: +0,07% (US$ 83.375)

Minério de ferro em Dalian (7h54 – hora de Brasília) 

O contrato futuro para maio de 2025 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha, no horário acima, alta de 0,45% a 780 iuanes (US$ 107,7). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Futuros de ações em Nova York 

Às 8h07 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de 0,02% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,05%. Nasdaq futuro caía 0,17%.

Notícias corporativas

CSN (CSNA3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 85 milhões no 4T24

No quarto trimestre de 2024 (4T24), a CSN registrou prejuízo líquido de R$ 85 milhões. Dessa forma reverte o lucro de R$ 851 milhões do mesmo trimestre de 2023 (4T23). Em 2024, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 1,5 bilhão, o que contrasta com o lucro líquido de R$ 402,6 milhões registrados no ano anterior e reflete a piora no preço das commodities verificada ao longo de 2024, além do aumento das despesas financeiras. No 4T24, o Ebitda Ajustado foi de R$ 3,33 bilhões, queda de 8% em relação ao 4T23. A Receita Líquida totalizou R$ 12 bilhões no 4T24, leve alta de 0,2% em relação ao 4T23.

Lucro líquido da CSN Mineração (CMIN3) atinge R$ 2,016 bilhões no 4T24

O lucro líquido da CSN Mineração atingiu R$ 2,016 bilhões no quarto trimestre de 2024 (4T24), o que representa um alta de 48,4% em relação ao mesmo trimestre de 2023 (4T23) e um forte crescimento de 352% em relação ao trimestre anterior (3T24) e reflete não apenas o impacto da recuperação do preço do minério, mas também o efeito da variação cambial na receita financeira e a maior incidência de impostos apurados sobre o lucro gerado. Em 2024, o lucro líquido atingiu R$ 4,5 bilhões, aumento de 26,9% em relação a 2023. No 4T24, Ebitda Ajustado atingiu R$ 2,015 bilhões, menor que os R$ 2,75 bilhões do 4T23. A companhia reportou uma receita líquida ajustada de R$ 3,907 bilhões no 4T24, queda de 22,1% na base anual de comparação.

Tenda (TEND3) reporta lucro líquido consolidado de R$ 21,3 milhões

A Tenda (TEND3) teve lucro líquido consolidado de R$ 21,3 milhões no quarto trimestre de 2024 (4T24). Dessa forma, reverte o prejuízo consolidado de R$ 19,6 milhões do quarto trimestre de 2023 (4T23). O Ebitda ajustado foi de R$ 130,7 milhões no 4T24, mais que o dobro do registrado no 4T23. A receita líquida consolidada atingiu R$ 850,6 milhões no 4T24, expansão de 12,7% na base anual de comparação. A companhia anunciou o pagamento de R$ 21 milhões em dividendos aos acionistas, sendo R$ 14.991.928,89 a título do dividendo mínimo obrigatório e R$ 6.008.071,11 na forma de dividendos intercalares.

Dexco (DXCO3) aprova pagamento de dividendo 

O conselho de administração da Dexco (DXCO3) aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 6.042.522,52, sendo R$ 0,00747499648 por ação. Os dividendos serão pagos até 31.12.2025. Este pagamento terá como base de cálculo a posição acionária final do dia 17.03.2025 e as ações passarão a ser negociadas “ex-dividendos” a partir de 18.03.2025, inclusive.

A Dexco divulgou também que teve no quarto trimestre de 2024 (4T24) um prejuízo líquido recorrente de R$ 4,3 milhões, principalmente devido aos custos incorridos no ramp up da nova fábrica de revestimentos em Botucatu, em São Paulo. No 4T23 a Dexco teve lucro recorrente de R$ 77,4 milhões. No acumulado do ano de 2024, o lucro líquido recorrente da companhia foi de R$ 274,1 milhões, retração de 26,1% em relação a 2023. O Ebitda ajustado e recorrente consolidado da Dexco no 4T24 foi de R$ 371,8 milhões, com margem de 18%, redução de 8,1% em relação ao 4T23, refletindo a menor diluição de custos fixos devido ao período de férias coletivas da indústria e paradas de manutenção programadas em todas as divisões, além da ausência de negócios florestais que foram realizados no final de 2023 e impactam a base comparativa. A receita líquida consolidada do 4T24 foi de R$ 2,064 bilhões, aumento de 5,9% em relação ao 4T23.

Cogna (COGN3) reverte prejuízo e tem lucro no 4T24; companhia aprova dividendo

A Cogna (COGN3) teve lucro líquido R$ 925,8 milhões no quarto trimestre de 2024 (4T24). Dessa forma, reverte o prejuízo observado no mesmo trimestre de 2023, de R$ 397 milhões. O lucro ajustado somou R$ 985 milhões. O Ebitda do 4T24 atingiu R$ 1 bilhão, contra R$ 534 milhões observados no 4T23, alta de 87,7%. No quarto trimestre de 2024 a receita líquida atingiu R$ 2,16 bilhões, aumento de 13,2% em comparação com 4T23. No ano de 2024 o lucro líquido foi de R$ 879,9 milhões, com esse resultado, a companhia volta a distribuir dividendos. O conselho de administração aprovou a distribuição de dividendos no valor de R$ 120,8 milhões a ser deliberado na assembleia geral ordinária que irá ocorrer no dia 28 de abril de 2025.

Raízen (RAIZ4) paga em 28/03 dividendo anunciado em julho de 2024

A Raízen (RAIZ4) informou que vai pagar no próximo dia 28 de março o dividendo adicional anunciado em 30 de julho de 2024. O montante total é de R$ 103,4 milhões, correspondente a R$ 0,01001412421 por ação. Tem direito a esse dividendo as pessoas inscritas como acionistas da companhia na data-base de 2 de agosto de 2024. As ações são negociadas “ex-dividendos” desde 5 de agosto de 2024.

B3 (B3SA3) obtém decisão favorável no Carf 

A Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf, proferiu, por unanimidade, na quarta-feira, 12, decisão favorável à B3 (B3SA3), cancelando definitivamente o auto de infração da Receita Federal que questionou a amortização, para fins fiscais, nos exercícios de 2014, 2015 e 2016, do ágio gerado na incorporação de ações da Bovespa Holding em maio de 2008. A informação foi divulgada pela B3 após o fechamento do mercado. O valor atualizado do processo, em 31 de dezembro de 2024, era de R$ 5,77 bilhões e, dado que o risco de perda deste processo era “possível”, a decisão não impactará as demonstrações contábeis da companhia, afirmou a B3 em um comunicado ao mercado. “A presente decisão, assim como aquela proferida no Ágio III, conforme comunicado ao mercado de 07 de fevereiro de 2024, não são passíveis de recurso para o judiciário e confirmam o entendimento da B3 de que o Ágio foi constituído em estrita conformidade com a legislação fiscal”, afirmou a companhia no comunicado.

SLC Agrícola (SLCE3) reporta prejuízo menor no 4T24

A SLC Agrícola (SLCE3) teve prejuízo líquido de R$ 51,3 milhões no quarto trimestre de 2024 (4T24). No mesmo trimestre de 2023 (4T23) o prejuízo foi de R$ 152,9 milhões. O Ebitda ajustado foi de R$ 611,2 milhões, queda anual de 9,2%. A receita líquida atingiu R$ 1,97 bilhão, expansão de 3% em relação ao 4T23.

Casas Bahia (BHIA3) reporta prejuízo de R$ 452 milhões no 4T24

A Casas Bahia (BHIA3) teve prejuízo líquido de R$ 452 milhões no quarto trimestre de 2024 (4T24). No mesmo período de 2023, o prejuízo foi de R$ 1 bilhão no 4T23. A varejista reportou Fluxo de Caixa Livre de R$ 1,2 bilhão no 4T24, 70% superior em relação ao 4T23. A receita líquida somou R$ 7,98 bilhões, crescimento de 7,6% na base anual de comparação.

Membro independente do conselho de administração do Assaí (ASAI3) renuncia

José Guimarães Monforte renunciou aos cargos de membro independente do conselho de administração (onde ocupava a posição de vice-presidente) e de coordenador do comitê de governança corporativa, sustentabilidade e indicação do Assaí (ASAI3). A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 12.

Iochpe-Maxion (MYPK3): novo CEO assume em abril

A Iochpe-Maxion (MYPK3) informou nesta quarta-feira, 12, que, em linha com o plano de sucessão da alta liderança, a partir de 16 de abril Petrus Wilhelmus Maria Klinkers, atual diretor presidente da Maxion Wheels, assumirá a posição de diretor presidente da companhia. O executivo vai substituir Marcos Sergio de Oliveira, que deixará o cargo ao término do atual mandato. Marcos Oliveira foi indicado pelo conselho de administração para integrar a chapa que concorrerá à eleição do colegiado na próxima assembleia geral ordinária de acionistas, prevista para ocorrer no dia 16 de abril. A condução de Klinkers para a posição de CEO e a indicação de Marcos Oliveira para compor o conselho de administração fazem parte do plano de sucessão com foco no planejamento estratégico e crescimento sustentável da companhia, objetivando criação de valor e visão de longo prazo, destacou a Iochpe-Maxion. Klinkers construiu uma sólida carreira de mais de 30 anos na indústria automotiva. Em 2005, juntou-se ao grupo Hayes Lemmerz, posteriomente adquirido pela Iochpe-Maxion, e desde 2015 lidera o negócio de rodas da companhia globalmente.

Divulgam resultado nesta quinta, 13:

Smartfit – antes da abertura do mercado.

Prio, Eletrobras, Natura, Unipar, Magazine Luiza, Eztec, Plano & Plano, LWSA, Trisul, São Carlos, Ouro Fino, Vittia, Priner – após o fechamento do mercado.

Tem data com nesta quinta, 13:

Valid (VLID3)

A data com para ter direito aos JCP da Valid anunciados em 18 de fevereiro, é nesta quinta, 13. O valor bruto é de R$ 123,9 milhões, correspondentes a R$ 1,57 por ação. O pagamento será realizado em parcelas trimestrais iguais. A primeira no valor de R$ 30.991.250,00 ou R$ 0,39 por ação será em 27.03.2025. Para as demais parcelas, a administração informará previamente aos investidores a respectiva data do pagamento, ficando estas limitadas ao último dia do trimestre.

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