Caso Vitória: idosa achada morta tinha histórico criminal e trabalhava para família de Maicol

A investigação da Polícia Civil descobriu que Edna de Oliveira Silva, de 63 anos, tinha extensa ficha criminal, com passagens por estelionato, furto e tráfico de drogas. Ela foi encontrada morta em região próxima ao local onde a adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi assassinada. Mortes ocorreram em Cajamar, São Paulo.

Edna de Oliveira Silva, morta na região entre Cajamar e Jundiaí, tinha registro criminal por furto, tráfico e estelionato. Polícia investiga ligação com Caso Vitória. Na imagem, montagem com fotos de Vitória e Edna

Edna de Oliveira Silva, morta na região entre Cajamar e Jundiaí, tinha registro criminal por furto, tráfico e estelionato – Foto: Reprodução/ND

O primeiro registro criminal dela foi com pouco mais de 20 anos. Segundo apuração do Cidade Alerta, da Record, o corpo de Edna foi encontrado submerso e sem roupas em uma cachoeira, sem sinais de violência. A morte por afogamento, porém, foi descartada pela perícia, pois não havia água nos pulmões.

Edna trabalhava como cuidadora da mãe do padrasto de Maicol Sales dos Santos, o único suspeito de envolvimento na morte de Vitória preso até o momento. Ela deixou o trabalho há cerca de 4 meses, quando a idosa que ela cuidava faleceu.

A investigação tenta encontrar testemunhas para descobrir como ocorreu a morte e se há relação com o caso Vitória. Edna morava a 5 km da casa da adolescente.

Relembre o caso Vitória

A adolescente Vitória Regina de Sousa desapareceu após deixar o shopping onde trabalhava por volta da meia-noite do dia 27 de fevereiro. Após uma semana desaparecida, o corpo dela foi encontrado em 5 de março, com sinais de tortura.

Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada em 5 de março, com sinais de tortura

Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada em 5 de março, com sinais de tortura – Foto: Redes sociais/ND

No dia 1º de março, o corpo de Edna de Oliveira Silva foi encontrado na cachoeira de uma represa entre Cajamar e Jundiaí, em meio as buscas por Vitória.

A adolescente mandou mensagens para uma amiga dizendo ter medo de estar sendo perseguida no dia do desaparecimento. Testemunhas do caso Vitória afirmam que ela foi seguida por um carro com quatro rapazes após descer do ônibus.

Uma semana depois, o corpo foi encontrado nu, degolado e com o cabelo raspado em uma área de mata de difícil acesso. O corpo tinha três facadas, no tórax, no pescoço e no rosto, e sinais de tortura.

No último sábado (8), a Polícia Civil de São Paulo também descobriu roupas e fios de cabelo enterrados a cerca de dez metros do local onde a adolescente foi localizada.

Vitória teria sido abusada sexualmente após a morte, diz laudo

A jovem Vitória Regina de Souza teria sofrido abuso sexual de duas pessoas, segundo investigações da Polícia Civil de São Paulo. As informações foram divulgadas pelo jornalista Roberto Cabrini durante o Balanço Geral SP de quarta-feira (12).

Vitória teria sido abusada sexualmente após a morte, diz laudo. Na imagem, ela posa para foto.

Caso Vitória: adolescente teria sido abusada sexualmente após a morte, diz laudo- Foto: Reprodução/ND

Informações do exame toxicológico ao qual Cabrini teve acesso apontam que a jovem teria sido drogada e torturada nos dois dias em que esteve em cativeiro. O tipo de droga foi usada na vítima ainda não foi apontada.

Conforme Cabrini, informações preliminares do laudo pericial ao que ele teve acesso encontraram material genético de duas pessoas diferentes no corpo da jovem. Há indícios de que as violações do corpo da jovem ocorreram depois que ela já estava morta.

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