VISC11 lucra R$ 34,8 milhões e recebe parcela milionária de venda; veja valor

Em fevereiro, o fundo imobiliário VISC11 registrou um resultado total de R$ 34,845 milhões, equivalente a R$ 1,21 por cota.

Esse desempenho representou uma diminuição em relação ao mês anterior, quando o fundo VISC11 obteve R$ 41,597 milhões. Em relação às receitas, as provenientes dos shoppings do portfólio do fundo somaram R$ 30,443 milhões, o que representa R$ 1,06 por cota.

Durante o mês de fevereiro, o FII VISC11 distribuiu R$ 0,80 por cota em dividendos. No fechamento do mês, o fundo apresentou um resultado acumulado não distribuído de R$ 40,091 milhões, ou R$ 1,39 por cota.

O NOI Caixa, que mede a performance operacional do portfólio, teve um crescimento de 3,5% ao comparar o desempenho de janeiro de 2025 com o mesmo mês do ano anterior.

As vendas por metro quadrado nos shoppings do portfólio mostraram um aumento de 8,4%, quando ajustadas para refletir as participações atuais do fundo.

O desempenho das lojas, medido pelo indicador de vendas das mesmas lojas (SSS), apresentou crescimento de 5% na comparação anual, enquanto o aluguel das mesmas lojas (SSR) teve um incremento de 3,7%.

Em relação à inadimplência e descontos, o fundo reportou uma inadimplência líquida de 6,7% e um nível de desconto de 1,5%.

Esse aumento na inadimplência é comum no setor de shoppings, uma vez que o pagamento do aluguel dobrado de diversas lojas satélites de dezembro ocorre em janeiro. A taxa de ocupação dos shoppings do fundo se manteve estável em 94,4% até o final de janeiro.

VISC11 recebe R$ 25,7 milhões da venda de shopping

Em fevereiro, o fundo imobiliário VISC11 recebeu a última parcela de R$ 25,7 milhões da venda parcial do ativo Iguatemi Bosque, o que gerou um impacto de R$ 0,34 por cota no resultado do fundo. Além disso, o pagamento do Earnout, referente à aquisição do ativo Praia da Costa, também foi realizado nesse período.

O preço da cota do fundo na B3 encerrou fevereiro cotado a R$ 98,39, apresentando uma valorização de 3,4%. Com os rendimentos distribuídos, a rentabilidade total do fundo foi de 4,2% no mês, superando a rentabilidade do IFIX, que ficou 0,9 pontos percentuais abaixo.

Desde o IPO, a rentabilidade acumulada total bruta do fundo VISC11 foi de 80,6%, enquanto o IFIX obteve 40,2% no mesmo período. Quando ajustada para investidores pessoa física, a rentabilidade líquida do fundo foi de 80,6%, o que equivale a 125,1% do CDI no mesmo intervalo.

No fechamento de fevereiro, o patrimônio líquido do VISC11 era de R$ 3,6 bilhões, com suas participações em shoppings somando R$ 3,8 bilhões. Além disso, o fundo possuía R$ 298,7 milhões em aplicações financeiras, sendo R$ 294,1 milhões em títulos públicos e fundos referenciados DI de alta liquidez, além de R$ 4,7 milhões em cotas de fundos imobiliários.