Marcelo Tas diz que não sente saudade do CQC e analisa crise da TV aberta

Marcelo Tas durante participação no Programa Flávio Ricco, usando óculos e camisa estampada com fundo de madeira iluminado

Marcelo Tas rejeitou a possibilidade de voltar ao CQC, programa exibido pela Band entre 2008 e 2015 que misturava humor e jornalismo. Durante entrevista ao colunista Flávio Ricco, na Leo Dias TV, o comunicador explicou que não sente saudade dos projetos anteriores e defendeu a renovação do formato, sem antigos integrantes. Ele sugeriu Andrea Beltrão como apresentadora caso a emissora decida relançar a atração.

“Se chamarem a Andrea Beltrão para sentar na cadeira, vai uma loucura! É uma mulher inteligente, com opinião, vai botar esses meninos todos para rodar”, afirmou Tas na conversa exibida nesta terça-feira (11). Ele destacou que o CQC pode ter espaço na programação atual, mas sem repetir a formação original. “Se é pra reinventar a TV aberta, não dá pra chamar os antigos pra fazer. Não me convidem, essa é uma fase que já passou para mãe. Mas eu poderia colaborar fora de câmera”, explicou.

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O atual apresentador do Provoca, na TV Cultura, reiterou que não tem apego a trabalhos antigos. Ele citou outras atrações das quais participou, como Rá-Tim-Bum (1990-1994) e Castelo Rá-Tim-Bum (1994-1997), afirmando que prefere olhar para o presente. “Eu não uso muito a palavra saudade. Eu não tenho nada contra sentir saudades. Mas eu não sou muito de viver o passado”, disse o profissional.

Marcelo Tas destacou que reconhece a importância dos projetos nos quais esteve envolvido, mas prefere seguir em frente. “Eu acho incrível, tenho maturidade o suficiente para olhar [para trás] e saber que o CQC foi muito legal, o Rá-Tim-Bum, o Castelo, o Provoca… Os momentos que eu vivo eu sei valorizar, mas eu não sou apegado”, comentou.

Além do CQC, o jornalista também comentou a crise da TV aberta, que enfrenta desafios tanto de audiência quanto de criatividade. Para ele, a falta de inovação prejudicou as emissoras tradicionais. “Para mim, a conversa é sempre sobre ousadia. A TV aberta, que estava pronta, achou que o jogo estava ganho, e não estava”, analisou.

Tas citou o crescimento de plataformas digitais e novos criadores de conteúdo como exemplos de inovação bem-sucedida. “O que está acontecendo hoje: você pega o esporte, a Globo dominava todos os direitos, e aí aparece um garoto chamado Casimiro [Miguel], e hoje tem a CazéTV, ousadia, investimento, gente inteligente de tecnologia e criatividade. Não é só pela simpatia, são os talentos, os jornalistas, os redatores, os comentaristas”, afirmou.

Marcelo Tas ainda destacou que a cobertura das Olimpíadas de Paris pela CazéTV marcou um momento decisivo para o mercado esportivo. “A televisão aberta está numa crise absoluta. E era esperada essa crise, a TV aberta –que eu amo, é bom dizer–, é só ela que chega para grande parte dos brasileiros. Ela é uma concessão pública, e é por isso que eu estou na TV Cultura, no Provoca, eu gosto muito dessa função pública da TV aberta, mas ela está vivendo uma crise gigante e histórica”, concluiu.

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