Relembrando o Troféu Brasil da pandemia

Foi controverso, mas deu certo. A CBDA retomou a natação brasileira de forma oficial com a realização da primeira competição nacional e a realização do Troféu Brasil de 2020. Cheio de precauções, cuidados extras, muitos testes, isolamento e todo mundo de máscara, foi assim que de 9 a 12 de Dezembro de 2020 a piscina do Vasco da Gama no Rio de Janeiro recebeu o Troféu Brasil da Pandemia.

Ainda sob as fortes ondas da Pandemia, alguns clubes optaram por não participar, incluindo o Pinheiros, que então era o atual penta campeão da competição. Melhor para o Minas Tênis Clube que dominou a disputa somando 2.788 pontos, mais do que o dobro dos 1.050 pontos do Corinthians, vice campeão. Minas também liderou o quadro geral de medalhas com expressivas 48 medalhas sendo metade delas de ouro. Foram 24 vitórias em 37 provas realizadas.

O domínio do Minas também aconteceu nas premiações individuais. Os melhores índices técnicos vieram da argentina Julia Sebastian com 1:07.69 nos 100m peito e com Guilherme Costa nos 400m livre 3:50.84. Cachorrão também foi o mais eficiente entre os homens com 131 pontos mas um tanto distante de Aline Rodrigues, a mais eficiente entre todos com 157 pontos.

O Troféu Brasil da Pandemia marcou a primeira vitória individual absoluta de Stephanie Balduccini, então com 16 anos de idade e representando o Paineiras venceu os 100m livre com 56.20. Um dos destaques do evento foi a realização dos 50m livre no sistema de skins e no final, uma surpresa, com Lucas Peixoto batendo Bruno Fratus na final.

Foi extremamente positivo ter retomado as competições no país, numa época tão difícil e carregada de tensão, uma das maiores vitórias do evento foi não ter tido um só sequer caso positivo entre todos os participantes. Sem dúvida, a maior medalha de ouro da competição.

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