A Justiça Estadual condenou Fabiano Alves Capelaxio, Erik Henrique da Silva de Jesus, Ryan Lucas Teixeira Salustriano, Rafael Kennedy da Silva Alves e João Pedro Leôncio de Lima pelo assassinato do adolescente de 17 anos , ocorrido em janeiro de 2024, em Deodápolis. O júri popular ocorreu nesta sexta-feira (14), em Dourados. A vítima foi acusada de estupro e brutalmente morta com facadas no pescoço. Conforme a decisão, Fabiano foi condenado a 22 anos e 9 meses de reclusão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado. Já Erik condenado a 25 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão. Ryan recebeu 22 anos e 9 meses de reclusão enquanto Rafael e João Pedro foram condenados a 17 anos, 10 meses e 15 dias de prisão, respectivamente. Além das penas, os réus deverão pagar uma indenização de R$ 50 mil à família da vítima, sem prejuízo de possíveis ações cíveis por um valor maior. Os condenados ainda possuem o direito de recorrer. Conforme noticiado pela reportagem, o adolescente foi morto após o pai de uma jovem de 14 anos ouvir, em uma mesa de bar, que ele havia “ficado” com a menina. “Inconformado com o suposto relacionamento e alegando falsamente que a filha havia sido estuprada, o homem se reuniu com mais quatro indivíduos e buscaram a vítima em sua casa”, detalha a Polícia Civil. Pouco tempo depois, durante a noite, os cinco suspeitos foram até a casa do tio do adolescente e obrigaram que os levassem até uma área rural próximo à cidade, onde foi feito um “tribunal do crime”. O rapaz de 17 anos também foi colocado à força no carro e, mesmo negando a acusação de estupro, foi brutalmente morto com várias facadas no coração e no pescoço. Depois, o tio do adolescente foi obrigado a dirigir o veículo e seguir até um bar, onde um dos autores ingeriu bebidas alcoólicas. O tio também foi obrigado a pagar a conta das bebidas, de R$ 120. Na sequência, o autor disse que voltariam para ocultar o corpo, momento em que o tio entregou a chave do carro, correu e se escondeu em um matagal. Ao perceber que o terreno estava “limpo”, o tio procurou a delegacia e denunciou o crime. A jovem citada como vítima do suposto estupro foi levada para a delegacia e confirmou que nunca teve nenhum relacionamento amoroso com o rapaz assassinado. “Trata-se de um crime bárbaro que comoveu a população do município, mas que teve uma resposta rápida e contundente das forças policiais que retiraram do convívio social indivíduos com alto grau de periculosidade”, disse o delegado titular de Deodápolis, Anderson Guedes. Receba as principais notícias do Estado pelo celular . Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram , TikTok e WhatsApp .
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