Na 48ª edição, Fimec vive momento de “pura efervescência”

No começo do mês os Estados Unidos, maior consumidor mundial de calçados em valores movimentados, com o novo governo de Donald Trump, aumentou os impostos sobre importações da China (de 10% para 20%) e do México (para 25%). E, justamente, esta decisão provoca reflexos diretamente na 48ª Fimec – Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes –, que começa nesta terça-feira (18), na Fenac, em Novo Hamburgo/RS.

Fimec projeta receber 20 mil visitantes
Diego Soares/Divulgação Fimec projeta receber 20 mil visitantes

“Essa atitude que é uma tarifa global para todos os produtos, atinge diretamente países produtores de calçados de maneira mais específica. Um deles é o maior produtor mundial de calçados (China) e o outro é um grande exportador (México) para os Estados Unidos e que exporta mais calçados que nós para o mercado americano. Então, nós estamos vivendo uma feira mundial, que é a Fimec, numa movimentação dos últimos 30 dias, que recrudesceu. Vivemos um momento econômico e político grande em um evento que está supervendido (10 mil metros quadrados de área comercializada, o maior volume desde 2017) dentro de uma expectativa de visitação alta num período efervescente”, analisa Márcio Jung, diretor-presidente da Fenac Experiências Conectam, empresa promotora da Fimec.

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“Mais protagonismo e relevância”

Diante de todo este cenário já vivido, o diretor-presidente da Fenac reitera que a 48ª edição da Fimec “ganha ainda mais protagonismo e relevância” para o cluster coureiro-calçadista. “Só posso entender que essa feira é muito importante. É evidente que estar dentro de um ambiente de negócios como este, que acontece tudo isso, se torna ainda mais imprescindível para quem faz parte do setor”, comenta.

O diretor-presidente da Fenac considera que a 48ª Fimec “é o grande momento” para que as empresas do cluster coureiro-calçadista possam se preparar para aproveitar as oportunidades de mercado. Jung cita que, nos últimos meses, a indústria nacional de calçados tem recebido a visitação profissional de “muita gente do exterior”, principalmente dos Estados Unidos. “Então, será que estamos preparados para atender esta possibilidade de aumento de mercado? Como se preparamos para atender isso? A Fimec é a oportunidade que se tem para enxergamos como podemos melhorar, por exemplo, o nosso espaço fabril para atender seja a demanda do mercado externo ou também mesmo do mercado interno”, sustenta.

Até esta quinta-feira (20), a 48ª Fimec deve receber 20 mil visitantes, entre profissionais brasileiros e do exterior. São 400 expositores, de diferentes estados do Brasil e de países como Colômbia, China, Emirados Árabes, Itália, Peru, Turquia e Uruguai. Tendo como tema “Onde sustentabilidade, negócios e relacionamento se encontram”, a mostra, segundo a organização, tem o “objetivo de mostrar uma indústria cada vez mais consciente das demandas de sustentabilidade e inovação”. Além disso, o evento “reunirá todo o setor coureiro-calçadista para expor inovações, debater tendências e promover conexões estratégicas”. O evento, destinado a profissionais e empresas do segmento, ocorre das 13 às 20 horas nos pavilhões da Fenac.

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