Homem é condenado após matar pessoa errada em cobrança de dívida

O réu Frederico Alcides Amaro, de 37 anos, foi condenado nesta terça-feira (18) por homicídio doloso simples e porte ilegal de arma de fogo pela morte de Fabiano Aparecido dos Santos, de 40 anos. O crime ocorreu em 27 de março de 2023, enquanto a vítima usava drogas nos fundos de uma quitinete. A sentença foi proferida pelo Tribunal do Júri de Campo Grande durante julgamento no Fórum da Capital. Frederico Amaro deverá cumprir pena de 8 anos e quatro meses em regime fechado, inicialmente, além de pagar 10 dias-multa. Conforme a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), Frederico pretendia matar um homem conhecido como “Gordo”, que havia recebido o valor da venda de uma moto negociada com o réu, mas não repassou o dinheiro. Frederico foi até a casa do alvo e o viu na varanda. No entanto, “Gordo” entrou na residência, e a vítima, que se sentou no lugar dele, acabou baleada. Ainda segundo a denúncia, o crime foi motivado por vingança, já que Frederico não aceitava não ter recebido a comissão da venda da motocicleta. O caso – Homem identificado apenas como Fabiano, de 40 anos, foi baleado com dois tiros na cabeça, na Rua Santa Lourdes, no Bairro Tiradentes, em Campo Grande. O rapaz foi socorrido em estado grave para uma unidade de saúde. Após o crime, o suspeito fugiu e não foi identificado. Duas semanas depois, o autor do crime, se apresentou à delegacia, acompanhado de advogado, na quinta-feira passada, e confessou o assassinato. Ele também entregou a arma do crime.  O atirador alegou que a vítima não era o alvo, mas que “Gordo” devia a ele a comissão pela venda de uma motocicleta. Ao fazer a cobrança, houve desentendimento e o assassino confesso afirma que fez vários disparos quando o homem que lhe devia fez gesto como se fosse pegar algo na cintura. Durante o interrogatório, o autor do crime disse estar arrependido. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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