Corpo de engenheiro agrônomo é encontrado em cova rasa na fronteira

Foi encontrado na manhã desta sexta-feira (21) em território paraguaio o corpo do engenheiro agrônomo brasileiro Elói Brusamarello, 65. Desaparecido desde a manhã de quarta-feira (19), Elói foi assassinado e enterrado em uma cova rasa, ao lado de uma mata, a cerca de 40 km de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã, onde o agrônomo morava. A caminhonete dele, uma S10 prata ano 2012/2013, foi encontrada queimada em área de mata nos arredores de Pedro Juan Caballero, na noite de quarta-feira, mas o desaparecimento só foi comunicado oficialmente à 2ª Delegacia da Polícia Civil no dia seguinte. Elói morava em Ponta Porã. De acordo com as primeiras informações divulgadas por policiais do país vizinho, o corpo foi enterrado a cerca de 100 metros da porteira da propriedade rural que Elói arrendava para plantio de lavoura, na Colônia Lorito Picada, distrito de Cerro Corá. Informação ainda não confirmada revela que um cidadão com dupla nacionalidade, que mantinha negócios com a vítima, chegou a ser apontado como suspeito de envolvimento no crime. Ele teria sido a última pessoa vista na companhia do engenheiro agrônomo. Imagens de câmeras de monitoramento de um posto de combustíveis mostram o suspeito pegando carona com Elói e seguindo em direção ao local onde o corpo foi encontrado, na manhã de quarta. Ainda ontem, ele se apresentou com advogado e prestou depoimento, negando qualquer participação na morte de Elói. Morte da esposa – Em 2009, Elói Brusamarello foi apontado como suspeito de ter mandado matar a esposa, a professora e artista plástica Gicela Maria Van Gyssel Muller. Em agosto daquele ano, Gisela foi sequestrada em frente à agência dos Correios em Ponta Porã e levada para o território paraguaio, onde foi asfixiada e morta com pauladas na cabeça e golpes de faca. O carro dela foi encontrado abandonado no dia seguinte, no centro de Ponta Porã. Em 3 de outubro de 2009, policiais paraguaios e brasileiros prenderam o autor do crime, Paulo Ramos Corrêa, na época com 22 anos de idade. Ele confessou o assassinato e disse que a morte tinha sido encomendada por Elói Brusamarello. Na época, o casal estava em processo de separação. Entretanto, na fase processual, o criminoso mudou o depoimento e inocentou Elói, que nem chegou a ser julgado pelo crime. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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