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Mundial de Clubes: adversário do Flamengo é retirado da competição

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Troféu do novo Mundial de Clubes

O León, adversário do Flamengo no Grupo D do Mundial de Clubes da FIFA, está fora da competição. A entidade máxima do futebol anunciou, nesta sexta-feira (21), que o clube mexicano não poderá disputar o torneio devido à sua relação com o Pachuca, ambos pertencentes ao mesmo grupo empresarial, o que é proibido pelo regulamento.

Com a saída do León, o Flamengo segue no Grupo D ao lado do Chelsea e do Espérance. A FIFA ainda não divulgou qual equipe ocupará a vaga deixada pelo time mexicano.

Decisão baseada no regulamento do Mundial de Clubes

Segundo comunicado oficial da FIFA, a decisão foi tomada após uma análise detalhada do caso. “Após avaliar todas as evidências do caso, o presidente do Comitê de Apelações da FIFA decidiu que tanto o Pachuca quanto o León não atendem aos critérios de propriedade multiclube estabelecidos no regulamento do Mundial de Clubes da FIFA. Nos termos, a FIFA decidiu não admitir o León na competição e anunciar o clube que o substituirá em seu devido tempo”, informou a entidade.

Os clubes já haviam sido informados de que sua participação estava sob investigação. O regulamento do torneio proíbe que mais de uma equipe do mesmo grupo empresarial dispute a competição. Apesar disso, os dirigentes dos times tentaram convencer a FIFA de que poderiam atuar de forma independente.

O Pachuca, que segue na disputa, demonstrou insatisfação com a decisão e anunciou que recorrerá: “Estamos inconformados com a decisão e apelaremos até as últimas instâncias. Todas as provas e documentação que mostram nossa independência administrativa e esportiva foram apresentadas com absoluta oportunidade e transparência. Será o Secretário Geral da entidade que decidirá qual dos clubes não participará. Em nosso caso, defenderemos o que foi ganho no gramado de maneira justa, profissional e com apego às regras da competição”, afirmou o clube mexicano.

Quem herdará a vaga?

A FIFA ainda não anunciou oficialmente o substituto do León, mas a vaga permanecerá dentro da Concacaf. Entre as possibilidades, o América do México aparece como candidato, pois é o terceiro colocado no ranking da confederação, atrás de Monterrey e León. No entanto, o regulamento do torneio limita a participação de no máximo dois clubes do mesmo país, a menos que tenham sido campeões continentais nos últimos quatro anos.

Outra alternativa é a Alajuelense, da Costa Rica, que venceu a Taça Centro-Americana e é o melhor time não-mexicano e não-americano no ranking da FIFA utilizado para definir os participantes do torneio. O clube costarriquenho já entrou com uma ação no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) para garantir sua participação no Super Mundial. A FIFA aguarda a decisão do TAS antes de confirmar quem ficará com a vaga deixada pelo León. Mais informações devem ser divulgadas nos próximos dias.

Contexto da exclusão

O León e o Pachuca fazem parte do conglomerado empresarial do empresário Jesús Martínez Patiño, que também controla os clubes Zacatecas e Coyotes de Tlaxcala, além do Talleres, da Argentina, e do Everton, do Chile. A FIFA reforçou que a decisão foi tomada para garantir a integridade da competição.

“A FIFA toma nota da decisão do Comitê de Apelação da FIFA, que seguiu um processo independente. A integridade de todas as competições é primordial, e mais detalhes serão fornecidos no devido tempo, de acordo com o artigo 10.4 do Regulamento da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025”, concluiu a entidade.

 

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