Motociclista enfrenta demora em cirurgia e família “caça” envolvido em acidente

Há 11 dias, Gabriel Cardozo Satyro, 23 anos, foi vítima de acidente de trânsito no Conjunto Parati. Quebrou o osso do ombro direito e, até agora, a família não conseguiu localizar o motorista da Pampa envolvido na colisão. Além disso, o rapaz está na Santa Casa, à espera de cirurgia que é constantemente adiada. “Ele entre no jejum para cirurgia e sai, entra no dia seguinte, sai de novo e nada da cirurgia”, reclama a dona de casa Sthepany Cardoso Satyro, irmã de Gabriel, que entrou em contato com o Campo Grande News pelo canal Direto das Ruas. Segundo ela, o rapaz está no setor de trauma do hospital aguardando pela cirurgia. “Eles dizem que estão passando casos mais urgentes na frente, mas, se for parar para contar, todo dia tem caso urgente lá”, reclamou. A família entrou em contato com SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) da Santa Casa e, segundo Sthefany a resposta é que ainda não tem previsão. A dona de casa conta que Gabriel também está com ferida na axila do braço direito e ficando deprimido com a situação. A reportagem entrou em contato com assessoria da Santa Casa e aguarda retorno para atualização do texto. Acidente – A família se divide nos cuidados, comprando medicamentos para ajudar na cicatrização e auxiliando no banho. A esposa de Gabriel, Aryella, fica com ele após sair do trabalho, a mãe também tenta ficar alguns dias e o pai está atrás do condutor que provocou a colisão para o ressarcimento dos danos. O rapaz estava em período de experiência em uma empresa de transportes e, até se recuperar, ficará sem recursos. “E ainda tem isso”, diz Sthefany.  O acidente aconteceu às 7h27, logo depois que Gabriel deixou Aryella, enfermeira veterinária, no trabalho. As imagens do circuito de segurança mostram a colisão ocorrida na Rua João Hernandes, perto de uma das portarias do Village Parati, no Conjunto Parati. As imagens mostram quando a Pampa branco sai da portaria para acessar a rua e atinge o motociclista. Em outra imagem, é possível ver a movimentação das pessoas, o socorro do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o momento que o condutor deixa o local, passando por trás da ambulância. Segundo Sthefany, logo que soube do acidente, a esposa de Gabriel foi ao local e chegou no momento que o Samu fazia o atendimento. Por isso, não conseguiu falar com o motorista do veículo para pegar os dados dele. “Ele não esperou a perícia chegar, foi embora assim que o Samu apareceu”, diz a dona de casa. A família tem a placa do carro, mas não conseguiu identificar o condutor. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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