Homem é preso durante operação que investiga esquema de contratações irregulares feitas por prefeitura na Bahia


Suspeito foi autuado por porte ilegal de arma durante cumprimento de mandado de busca e apreensão no oeste do estado. Três pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público. Pessoa é presa em operação do Ministério Público na Bahia
Um homem foi preso em flagrante por porte ilegal de arma durante uma operação que investiga um esquema criminoso de contratações públicas irregulares realizadas pela Prefeitura de Mansidão, no oeste da Bahia, na quinta-feira (29).
Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), três pessoas já foram denunciadas pelos delitos. Os processos correm sob sigilo e as investigações estão em andamento continuam.
De acordo com o MP-BA, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura, em residências de agentes públicos e em escritórios de contabilidade nos municípios baianos de Mansidão, Wanderley, Barreiras e em Brasília. Foram apreendidos R$ 140 mil, celulares, documentos e talões de cheque.
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Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça, que também determinou bloqueio de bens dos acusados a pedido do MPBA.
A ação foi deflagrada por meio da Unidade de Assessoramento e Investigação da Procuradoria-Geral de Justiça (Unai) e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MP baiano; da Companhia Independente de Polícia Especializada (Cipe Cerrado) da PM e do Gaeco do MP do Distrito Federal.
O que diz a prefeitura
Homem é preso durante operação que investiga esquema de contratações irregulares feitas por prefeitura na Bahia
Divulgação/MP-BA
Em nota, a Prefeitura de Mansidão informou que o prefeito Djalma Ramos reafirma o compromisso com a verdade e a transparência, tendo prestado todos os esclarecimentos necessários às autoridades competentes.
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Disse ainda que o gestor municipal tem uma “trajetória marcada pela honestidade e pelo respeito ao patrimônio público”.
De acordo com a prefeitura, as denúncias feitas contra Djalma Ramos carecem de fundamento e surgem “em um momento oportuno, no calor de um período eleitoral, onde a disseminação de inverdades pode confundir e manipular a opinião pública”.
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