Segunda safra de milho pode ter chuvas abaixo da média

Dados do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul) indicam que as chuvas devem ficar abaixo da média histórica entre abril e junho de 2025, especialmente nas regiões oeste e sudeste do Estado. As temperaturas também devem ficar acima da média, favorecendo períodos de calor intenso e até a formação de ondas de calor em períodos de baixa nebulosidade e ausência de chuvas. Em relação ao El Niño, há 77% de probabilidade de condições neutras até junho. Para o coordenador técnico da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho), Gabriel Balta, esse cenário pode trazer desafios e oportunidades para a agricultura. “A segunda safra de milho enfrenta um risco significativo de estiagem, o que pode reduzir o potencial produtivo até junho. A neutralidade climática, caracterizada pela ausência de El Niño ou La Niña, geralmente reduz as chuvas na região Sul do Brasil, mas pode aumentar a precipitação no Centro-Oeste e no Nordeste”, explica. Diante desse cenário, a Aprosoja/MS aponta os principais impactos para a agricultura no próximo semestre: Chuvas irregulares: podem prejudicar o desenvolvimento das lavouras. Em safras anteriores, essa condição resultou em perdas significativas para os produtores. Possíveis benefícios: no sul do Estado, onde a influência da neutralidade tende a ser menor, as chuvas podem ficar próximas da média, favorecendo a produção. Riscos climáticos: a irregularidade das chuvas pode aumentar o risco de estresse hídrico, impactando a produtividade. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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