Medicamentos ficam mais caros a partir de 1º de Abril

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos divulgou que a partir do dia 1º de abril de 2025 o preço dos remédios vai subir. Sobre o assunto, o Fala Bahia conversou com a Secretária Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, Daniela Marreco. 

“Primeiro é importante esclarecer que os preços de medicamentos no Brasil são regulados por força de lei por um modelo que estabelece o preço máximo que pode ser cobrado por cada medicamento”, disse a Secretária.

A lei mencionada entrou em vigor há 10 anos, e permite que haja alteração, mas também impede que as farmácias e drogarias vendam os medicamentos por preços muito diferentes das outras. 

“É definido por um percentual que leva em consideração fatores como a inflação e os cursos de produção da indústria farmacêutica”, explicou a secretária Daniela Marreco, que também destacou que o cálculo leva em conta a concorrência do mercado.

A secretária também lembra que o portal da Anvisa mantém uma lista dos medicamentos e seus preços para serem conferidos por qualquer cidadão. 

“Mas não necessariamente ele será aplicado de forma automática aos preços de todos os medicamentos.”, lembra a secretária, que continua: “Então é muito comum que a gente continue comprando medicamentos com os valores com descontos que são ofertados na venda aos consumidores.”

O preço dos medicamentos genéricos também muda?

Segundo a secretária Daniela Marreco, os medicamentos genéricos também sofreram reajuste de preço a partir do dia 1º de abril de 2025. Ela ainda explica que existe uma pequena parcela dos fármacos comercializados que não sofrerá ajustes: 

“Esse ajuste máximo somente não se aplica a uma pequena parcela de remédios, que são aqueles que os preços liberados por força de resolução da CMED”, explica a Secretária da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. 

Além desses, as pessoas que recebem medicamentos por benefícios do governo não precisam ficar preocupados com o reajuste, pois esses também não serão afetados. 

Assista ao Papo de Saúde desta quinta-feira (27):