Jararaca é capturada em residência em Sinop; ‘peçonhenta’, alerta bombeiro

A equipe do Corpo de Bombeiros realizou o resgate de uma jararaca (Bothrops atrox), ontem à noite, em uma residência na rua Roma, no bairro Jardim Itália. Não houve registro de ataques, segundo a corporação.

O animal foi encontrado pelos moradores no poço de luz da casa. Com equipamentos apropriados, os militares fizeram a captura da serpente. O animal não apresentava ferimentos e será levado ao habitat natural fora do perímetro urbano.

“É uma cobra pequena, porém peçonhenta. Encontrou essa cobra, chamar o Corpo de Bombeiros para fazer o resgate. É muito comum, do lado aqui tem uma reserva. É comum ter animais peçonhentos e animais silvestres próximo à casa”, alertou o bombeiro Cassiano.

De todas as cobras, a com o maior número de picadas de pessoas no Brasil pertence à jararaca, segundo informações do Instituto Butantan. No país, mais de 50% dos acidentes envolvendo serpentes no país são de picada de jararaca.

A jararaca tem uma característica marcante chamada policromatismo: seu padrão de cor varia de cobra para cobra, abrangendo “tons marrons escuros ou claros, verdes, acinzentados ou amarelos”, informa o Butantan. O animal apresenta também manchas geralmente mais escuras na lateral do corpo.

O comprimento dos machos é de aproximadamente 1 metro, ao passo que as fêmeas chegam a 1,5 metro – o motivo é que elas precisam de espaço para abrigar os embriões, pois carregam os ovos no interior do corpo.

O efeito do veneno da jararaca muda conforme a idade do réptil. Nos exemplares juvenis, tem ação anticoagulante. Já no caso de jararacas adultas, a ação inflamatória é mais intensa. Em adultos, os principais sintomas, segundo o Butantan, são dores e inchaço local, além da possibilidade de sangramento em mucosas (como gengivas). Há ainda o risco de complicações, como infecção e necrose na região da picada e insuficiência renal.

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