Flúor na água: consenso mundial começa a cair

O estado de Utah, nos Estados Unidos, se tornou o primeiro do país a proibir a adição de flúor na água pública, uma prática adotada globalmente para prevenir cáries. A fluoretação, iniciada na década de 1940 nos EUA, é defendida por órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS), que a considera segura e eficaz.

Apesar disso, o governo estadual justificou a nova legislação com base em estudos que apontam a falta de impacto significativo da medida na redução de cáries na região. Em 2022, cerca de 44% da população do estado recebia água fluoretada.

Com outros estados, como Flórida, Ohio e Carolina do Sul, avaliando leis parecidas, é bem possível que isso vire uma discussão mais ampla nos EUA — e no mundo.

Críticas e impacto da medida

Especialistas em saúde pública discordam da decisão e alertam que o flúor é um dos métodos mais acessíveis para prevenir problemas dentários, principalmente em comunidades de baixa renda, onde o acesso a dentistas é limitado.

A proibição pode ganhar força em outras regiões: estados como Flórida, Ohio e Carolina do Sul já estudam medidas semelhantes. O tema pode se tornar um debate nacional e até global. No Brasil, a fluoretação da água é obrigatória desde 1975 em estações de tratamento.

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