Rafael Nadal, ícone do tênis global, relembrou o momento mais difícil de sua trajetória no esporte. O jogador, que se aposentou em 2024, aos 38 anos, teve uma carreira de sucesso na modalidade, com 22 Grand Slams, sendo 14 no saibro de Roland Garros. No entanto, a esperança nem sempre foi grande para o espanhol.
De acordo com Nadal, o diagnóstico da Síndrome de Muller-Weiss no pé esquerdo em 2005 (que causou a quebra do osso escafoide) representou o ponto crítico de sua trajetória. Em uma palestra para alunos da Escola Universitária UAX, o Touro de Manacor contou o que ouvia de diversos profissionais da área da saúde.
“Não havia saída, vários médicos me disseram que eu nunca mais jogaria. Eu tinha 19 anos… mas, no final, uma solução foi encontrada. Desviaram o ponto de apoio com uma palmilha de 7 milímetros e um sapato especial. Funcionou, o pé foi consertado, mas todo o resto foi danificado e meu corpo inteiro foi desestruturado”, afirmou Nadal.
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Os grandes momentos de Rafa Nadal
Por outro lado, Rafa cravou que o ponto alto de sua carreira foi o duelo com Roger Federer, seu maior rival, em Wimbledon 2008. “Foi uma das partidas mais difíceis da minha carreira de administrar devido ao que aquele momento significou para mim”, admitiu.
“Foi minha terceira final de Wimbledon depois de perder para ele em 2006 e 2007. Eu estava machucado, e vencer me deu um impulso de confiança, provando a mim mesmo que eu poderia vencer grandes torneios longe do saibro”.
Além disso, ele também enalteceu a decisão contra Daniil Medvedev, no Australian Open 2022. “Achei que ia perder, mas foi muito importante não me deixar levar. Fui um jogador com boa capacidade de autocontrole, não me frustrava em quadra e aceitava as coisas. Isso me permitiu encontrar soluções”, disse.
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