“Faxina emocional” ajuda a ter vida mais feliz e equilibrada. Entenda

Afastar amizades tóxicas ajuda a ter vida mais feliz e equilibrada

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Imagem ilustrativa/Canva

O ano ainda está no início e é comum dar aquela organizada na casa, tirar do armário peças que não servem mais e até descartar o que está quebrado ou rasgado. Além de arrumar a casa, que tal fazer também uma “faxina emocional”?Segundo a antropóloga Mirian Goldenberg, em sua coluna para a Vogue, realizar esse tipo de limpeza existencial, que inclui se afastar de pessoas tóxicas, por exemplo, é um passo necessário para construir uma vida mais simples, livre e feliz.A faxina emocional, de acordo com a psicóloga Ana Angélica Wernesbach, é o processo de limpar sentimentos e padrões negativos que sobrecarregam, permitindo uma vida mais leve e equilibrada. “Assim como organizamos nossa casa, precisamos organizar nossa mente, liberando mágoas e pensamentos limitantes. Isso melhora a autoestima, fortalece os relacionamentos e ajuda a enfrentar desafios com mais clareza e serenidade”.A psicóloga Sueli Dettogni ressalta que fazer uma faxina emocional não significa ignorar ou reprimir emoções, sentimentos e pensamentos, mas encará-los de frente, compreendê-los e transformá-los. Alguns sinais de que uma pessoa acumulou muitas emoções negativas e precisa dar espaço para emoções e pensamentos mais positivos e adaptativos são a sensação de cansaço e de esgotamento emocional, aponta a doutora em psicologia e coordenadora do curso de Psicologia do Unesc, Mariana Rambaldi. Geralmente, segundo Mariana, pessoas que se irritam frequentemente ou que têm reações desproporcionais a pequenos problemas precisam realizar a “faxina emocional”, assim como aquelas que têm dificuldade em perdoar e ficam insistindo em ficar recordando, lembrando de situações dolorosas do passado. “Às vezes, a pessoa pode apresentar uma ansiedade excessiva, aquela correria em que não consegue parar, não consegue descansar. É possível que enfrente dificuldades para dormir e pode ter uma sensação de estagnação, uma insatisfação muito persistente com a vida”.Para quem acha que não se desfazer desse “lixo emocional” pode não dar em nada, a psicóloga Ariane Zanetti faz o alerta: “Quando não lidamos da melhor maneira com esses sentimentos, podemos ter um impacto direto na nossa qualidade de vida. Emoções não processadas podem se manifestar em problemas físicos e psicológicos, como o aumento de ansiedade, depressão e dificuldades em relacionamentos”.Autoconfiança trabalhada

Danubia Curcio Rosa passou por repressão emocional

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Acervo pessoal

Durante muito tempo, a técnica em segurança do trabalho Danubia Curcio Rosa, de 37 anos, viveu uma experiência de repressão emocional, segundo relata. Por ter opinião própria e um ‘espírito forte’, como classifica, Danubia conta que era rotulada de grosseira, o que gerou insegurança e medo de ser rejeitada.Mas com o tempo, Danubia disse que percebeu que não poderia mudar apenas por causa da opinião das pessoas. Uma “limpeza” que ela realizou foi parar de ouvir pessoas tóxicas. “Trabalhei minha autoconfiança. Me libertei e sigo me libertando daqueles que não acreditam na minha capacidade”. Opiniões

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