Com presença de Alckmin, Arauco inicia obra de fábrica em Inocência

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o governador Eduardo Riedel, parlamentares municipais, estaduais e federais e empresários já estão reunidos com representantes da Arauco, na área à margem da MS-377 para o lançamento da pedra fundamental da obra estimada em US$ 4,6 bilhões para a construção de uma fábrica de celulose, a quinta a se instalar no Estado.  Desde a metade do ano passado a imensa área vinha recebendo o serviço de terraplanagem para a chegada dessa nova fase. O local já tinha recebido um cercamento de árvores e cotava com alojamento, o que agora deve ser ampliado com a chegada de mais pessoas para a obra da fábrica. No auge da obra cerca de 14 mil pessoas devem trabalhar. A Arauco, empresa chinela que há anos começou as tratativas e já vinha plantando eucalipto no Estado, contou com parceria do Senai e Sebrae para qualificar mão de obra e preparar empresas locais para serem fornecedoras. Para a solenidade de hoje, foi montada uma imensa tenda no terreno para receber os convidados. Entre os presentes, o diretor-presidente da Energisa, Paulo Roberto dos Santos, explicou o trabalho da empresa para ofertar energia necessária para a nova realidade local, com atendimento à Arauco e à comunidade.  Ele mencionou que Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, onde estão as outras fábricas de celulose, serviram de “case” para os investimentos necessários. Um trabalho longo, que já dura mais de 3 anos de estudos e planejamento, comentou. Santos explicou que a Energisa mantém contato permanente com o Governo do Estado para identificar os projetos de investimentos de novas empresas. Ele lembrou o desafio de atravessar a chamada “dor do crescimento” em Inocência. Para isso, triplicaram número de equipes, e já envolveu a ampliação da subestação de energia da cidade. Ele revelou que a cidade consome 2,5 MW e só com alojamentos são cerca de 10 MW de acréscimo no consumo. Para a fábrica, fala-se em consumo de 140 MW. O presidente não deu a dimensão exata da ampliação, mas apontou que “é um crescimento muito grande em um tempo muito pequeno”. As obras estruturantes vão garantir abastecimento à cidade, sem risco de apagões, conforme Santos.  Mais empresas  – Sobre outras empresas a caminho da instalação em MS, ele admitiu que há negociações com a Energisa por conta da necessidade de rede de energia instalada. Admitiu que há tratativas com a Bracell há cerca de um ano e meio, que ainda não bateu o martelo se instalará a sexta fábrica de celulose em Água Clara ou Bataguassu, decisão que envolve resoluções sobre logística de transportes pelo poder público. Recentemente, a senadora Soraya Thronicke postou que se reuniu com representante da empresa para falar sobre eventual ampliação da condição de estradas para atender a fábrica, caso se confirme a unidade em Bataguassu.   
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