Uma marca de calçados se envolveu em polêmica religiosa após o lançamento de sua mais recente linha de bolsas e sapatos. Os nomes dos produtos da empresa libanesa Ritika acabaram sendo inspirados em figuras religiosas reverenciadas pelos muçulmanos, incluindo os nomes do profeta Ibrahum (Abraão) e das esposas e filhas do profeta Maomé. Anteriormente, uma marca de calçados foi acusada de apropriação cultural.
A coleção da Ritika acabou sendo criticada pelos clientes, que a descreveram como desrespeitosa e islamofóbica. A reação se intensificou ainda mais, sobretudo, após a mídia libanesa relatar incidentes de violência em resposta à polêmica.
Filiais da empresa nas cidades de Halba e Trípoli acabaram sendo alvo dos manifestantes.
Em um comunicado, a Ritika informa que “normalmente a denominação de seus itens é inspirada em nomes de produtos de origens italiana, árabe e francesa, e que não houve intenção de ofender ou promover sentimentos antimuçulmanos”.
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“Respeitamos todas as pessoas de diferentes raças e religiões, o que consideramos uma linha vermelha que não deve ser cruzada”, disse a marca libanesa.
Além disso, nas suas redes sociais, a Ritika divulgou uma postagem em que admite que “ocorreu um erro não intencional na seleção de alguns nomes, que mais tarde se revelou terem repercutido em sentimentos religiosos entre um amplo segmento da sociedade”.
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