Incêndio no Paraguai se espalha pelo Pantanal e fogo faz céu ficar vermelho em cidade na fronteira; veja vídeo


Região conhecida como ‘Chaco Paraguaio’ tem ecossistema semelhante ao do Pantanal. Além da fronteira com o Paraguai, a região próxima à Bolívia também tem ameaçado o bioma em território brasileiro. Fogo no Paraguai se espalha para o Pantanal e deixa céu na fronteira vermelho
Os incêndios florestais no Chaco Paraguaio já destruíram mais de 100 mil hectares de vegetação no país vizinho e os impactos já ultrapassaram fronteiras e podem ser vistos no Pantanal, em Mato Grosso do Sul. A fumaça chegou à região fronteiriça, deixando o céu vermelho em Ponta Porã (MS). As imagens são impressionantes. (Veja o vídeo acima).
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No vídeo acima, é possível ver a densa fumaça sobre a cidade na fronteira. Imagens de satélites mostram a névoa espaçada sobre Mato Grosso do Sul. A camada de fuligem também se espalha pelo Paraguai, com registros até na capital do país, Assunção.
Fogo na região de fronteira com o Paraguai.
Reprodução
Bombeiros do Exército Paraguaio chegaram à região fronteiriça, que fica entre o Brasil e a Bolívia, para dar apoio aos bombeiros locais. A baixa umidade, os ventos e o calor que chega a 40°C dificultam os trabalhos.
Imagens de satélite mostram uma grande concentração de fumaça na região. Em Ponta Porã, a cor do céu varia entre amarelo e vermelho e chama a atenção.
Fogo na Bolívia ameaça Serra do Amolar
Fogo na fronteira com a Bolívia ameaça Serra do Amolar no Brasil
Considerado santuário da biodiversidade no Pantanal e Patrimônio Natural da Humanidade, a Serra do Amolar corre risco de ser atingida pelas chamas. Para evitar a destruição, brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), estão na Bolívia para combater incêndios que ameaçam o local.
Segundo o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), a linha de fogo que ameaça a Serra do Amolar e os Guatós tem cerca de 60 quilômetros de extensão.
A chefe de planejamento de operações do Ibama no Pantanal, Thainan Bornato, explica que a ida dos brigadistas brasileiros à Bolívia é uma ação para proteção do território do Brasil, em específico à área da comunidade indígena Guató.
“São 12 brigadistas autorizados para irem à Bolívia e voltarem. A autorização é para proteger os indígenas. O fogo era observado, mas não tinham a autorização para entrar. Os brigadistas estão no combate durante o dia, na Bolívia, e voltam ao território Guató. Enviamos com apoio do Exército, Marinha e Aeronáutica”, explica a representante do Ibama.
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