Abertura de novas Afrotecas é discutida com secretários de educação e gestores escolares de 5 municípios do oeste do Pará


No encontro foi apresentado o conceito e o método de implementação da Afrotecas para as secretarias, e informado sobre os procedimentos necessários para o início dos trabalhos. Reunião do Projeto Kiriku com secretários de educação e gestores escolares
Projeto Kiriku / Divulgação
Uma reunião com secretários municipais de educação e gestores de escolas públicas de Santarém, Belterra, Monte Alegre, Alenquer e Oriximiná, cidades nas quais serão implementadas novas Afrotecas, foi realizada nesta quarta (11) na Afroteca Willivane Melo, em Santarém, oeste do Pará.
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Promovida pelo equipe do Projeto Kiriku, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que coordena todo o processo implantação das novas unidades, a reunião teve o objetivo de apresentar o conceito e o método de implementação da Afrotecas para as secretarias, assim como alinhar com os municípios os procedimentos necessários para o início dos trabalhos.
De acordo com informações do professor Luiz Fernando de França, coordenador do projeto Kiriku, no total, serão 6 novas Afrotecas.
Além da implementação de uma Afroteca no Campus Tapajós da Ufopa, foram contempladas as seguintes escolas da região:
Escola Municipal Nossa Senhora do Livramento, em Santarém;
Escola Municipal Vitalina Mota, em Belterra;
Escola Municipal Peafú, em Monte Alegre;
Escola Municipal Martinho Nunes, em Alenquer;
Escola Municipal de Educação Infantil Criança Esperança, em Oriximiná.
A perspectiva é que o trabalho de implementação se inicie no mês de outubro, após a assinaturas dos contratos de transferência de tecnologia entre os municípios e a Ufopa.
Secretários de educação e gestores escolares com a coordenação do projeto Kiriku
Projeto Kiriku / Divulgação
O projeto é financiado pelo Ministério da Igualdade Racial – MIR, por meio de uma parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará.
Educação antirracista
Composta por livros, jogos, brinquedos e instrumentos musicais, a Afroteca é uma tecnologia educacional antirracista construída para acolher crianças, cuidar, educar e ler em perspectiva afrocentrada.
As Afrotecas foram desenvolvidas, em 2022, pelo AFROLIQ – Grupo de Pesquisa em Literatura, História e Cultura Africana, Afro-brasileira, Afro-Amazônica e Quilombola, da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, no âmbito do “Projeto Kiriku: educação para relações raciais e literatura infantil antirracista nos CEMEIs, do município de Santarém-PA”.
Em Santarém já existem 4 unidades: a “Afroteca Willivane Melo”, localizada no MPPA, a “Amoras”, do Cemei Paulo Freire, a “Sankofa”, do Cemei Antônia Corrêa e Sousa e a “Lelê”, do Cemei Maria Raimunda Pereira de Sousa.
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