Mais de 100 horas de fogo: combate a incêndio na Serra do Mursa chega ao 5º dia neste domingo


Equipes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e voluntários contam com a ajuda de um helicóptero Águia, da Polícia Militar no combate ao fogo em uma área de vegetação entre Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista (SP) que teve início na quarta-feira (11). Morro da Serra do Mursa, na região de Jundiaí (SP), antes e depois do incêndio
Rafael Pú/Arquivo Pessoal
Já são mais de 100 horas de combate ao incêndio que atinge a Serra do Mursa, conhecida como o pulmão verde de diversas cidades da região de Jundiaí (SP), que começou na noite de quarta-feira (11).
Equipes da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e voluntários contam com a ajuda de um helicóptero Águia, da Polícia Militar no combate ao fogo em uma área de vegetação que fica entre Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista (SP).
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O helicóptero Águia está coletando água ao lago de uma empresa de transportes que fica próxima ao local da queimada para auxiliar no combate às chamas.
Até a manhã deste domingo (15), a Defesa Civil não havia mensurado o tamanho da área atingida pela queimada. Ainda não há informações sobre como o incêndio começou, mas a suspeita é de que tenha sido criminoso.
Na quinta-feira (12), o helicóptero Águia resgatou três voluntários em um dos picos que fica entre Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Conforme a SSP, as três pessoas prestavam apoio voluntário à equipe do 19º Grupamento de Bombeiros de Jundiaí, que combatia o incêndio na serra. O trio ficou sem rota de fuga e precisou ser resgatado pela aeronave.
Além disso, no sábado (14), a aeronave sobrevoou a área de mata por cerca de oito horas e lançou cerca de 54 mil litros de água para ajudar a controlar o fogo. O equipamento usado nessa tarefa é o “Bambi Bucket”, um tanque capaz de carregar até 500 litros de água por vez.
Conforme a SSP, os helicópteros da PM são acionados pelos Bombeiros ou pela Defesa Civil, que fazem o monitoramento das áreas com os focos de incêndio. O uso das aeronaves tem sido fundamental para controlar o avanço das chamas em locais de difícil acesso ou inacessíveis por terra.
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Combate em solo
Segundo a SSP, mais de 1,5 mil bombeiros com apoio de 500 viaturas atuam para combater os incêndios no estado.
“Apesar do piloto e copiloto estarem prestando apoio no ar, o trabalho não é feito separado com o Corpo de Bombeiros. Há uma comunicação via rádio entre as equipes para definir o melhor posicionamento da aeronave.” ressalta a secretaria estadual.
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