Superlua e eclipse parcial: apaixonados pelo céu registram fenômenos no interior de SP; veja fotos


Junção dos dois fenômenos enfeitou o céu na terça-feira (17) e pôde ser visto a olho nu. Moradores de Nhandeara, São José do Rio Preto e Novo Horizonte (SP) capturaram fotos. Jefferson Mazzoni registrou a Superlua com o eclipse parcial em São José do Rio Preto (SP)
Jefferson Mazzoni/Divulgação
Astrônomos amadores e apaixonados pelo céu registraram fotos da Superlua durante um eclipse parcial visível no noroeste de São Paulo. A junção dos dois fenômenos enfeitou o céu na terça-feira (17).
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O eclipse parcial lunar pôde ser observado a olho nu, porque, ao contrário do eclipse solar, não causa risco para a visão. Mas, há quem preferiu ver de “pertinho” com a ajuda de telescópios e equipamentos especiais.
Um dos astrônomos amadores, o farmacêutico Jefferson Renee Benatti Mazzoni, de 35 anos, contou à reportagem que usou um telescópio Sky-Watcher com 150 mm de abertura e o smartphone acoplado para fazer uma foto, direto da garagem de casa em São José do Rio Preto (SP)(veja a foto acima).
Renato Cássio Poltronieri, astrônomo amador, fez fotos da Superlua com o eclipse parcial em Nhandeara (SP)
Renato Cássio Poltronieri/Arquivo pessoal
Já o astrônomo amador Renato Cássio Poltronieri disse à reportagem que fez a foto com ajuda de um telescópio Maksutov com 105 mm de abertura, uma câmera e uma lente ocular de 25 mm, em Nhandeara (SP)(veja na galeria abaixo).
Fabiane Mota, de Rio Preto, e Lucas Valeo, de Novo Horizonte (SP), também enviaram à TV TEM as fotos que capturaram durante o eclipse. Veja as fotos abaixo:
Superlua e eclipse lunar parcial: veja fotos registradas por apaixonados pelo céu
E como funcionam os fenômenos?
Jefferson também dividiu com o g1 a ciência por trás da foto. Segundo ele, durante um eclipse lunar, é a sombra da Terra que obscurece a Lua. Essa sombra tem dois tipos: a umbra e a penumbra. Veja a imagem abaixo:
Diagrama mostra a diferença da umbra e da penumbra
NASA/Divulgação/Arquivo
A umbra é a sombra escura que não recebe nenhuma luminosidade do Sol. Já a penumbra é a sombra clara que ainda recebe luminosidade do Sol.
Quando a Lua entra na penumbra, temos o eclipse lunar penumbral e quando entra na umbra temos o parcial. Já o total acontece quando ela está totalmente “mergulhada” na umbra. Na terça, o satélite natural escureceu por um tempo, mas não desapareceu completamente.
Clube de Astronomia do interior de SP registra Superlua com eclipse parcial
Entenda as “regras”:
A Lua, a Terra e o Sol estão alinhados, mas não perfeitamente;
Uma “mordida” parece ser tirada da Lua, enquanto a sombra umbral da Terra cobre uma seção dela;
A parte escurecida da Lua assume uma tonalidade avermelhada ou acastanhada, dependendo das condições atmosféricas da Terra e da extensão da cobertura de sombra.
Com relação à Superlua, ela ocorre quando o satélite se encontra em seu ponto mais próximo da Terra (perigeu), já que a órbita não é um círculo perfeito, mas um caminho elíptico. Uma Lua cheia que está pelo menos 90% no perigeu pode ser considerada uma Superlua, e aparenta ser maior e mais brilhante.
Veja como funcionam os diferentes tipos de eclipse assistindo ao vídeo abaixo:
O que é um eclipse?
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