Vítimas da queda do avião em Vinhedo morreram de politraumatismo, diz IML


Segundo diretor do IML, todos os 62 passageiros morreram de politraumatismo.
Avião com 62 pessoas despenca sobre área residencial de Vinhedo (SP)
Reprodução/TV Globo
A Polícia Civil de São Paulo afirmou que as vítimas do acidente com o avião em Vinhedo, no interior de São Paulo, morreram de politraumatismo. O reconhecimento dos corpos ainda não tem prazo para terminar. No total, 62 pessoas morreram, 58 passageiros e quatro tripulantes na sexta-feira (9), naquele que é o maior acidente aéreo do Brasil desde 2007.
“Hoje, nós temos a convicção de que todos morreram de politraumatismo. É uma a certeza científica, a aeronave despencou de uma altura de 4 mil metros e ao atingir o solo o choque foi muito grande e todos eles sofreram politraumatismo”, diz Vladmir Alves dos Reis, diretor do IML.
Segundo Reis, as queimaduras foram secundárias.
“As queimaduras que terminaram com a carbonização de alguns corpos foram secundárias ao politraumatismo.”
O diretor disse ainda que todas as vítimas serão identificadas completamente.
“Eu garanto para vocês que quando esses corpos forem entregues aos seus familiares eles vão ter 100% de certeza que realmente é aquela pessoa. Nós não liberamos nenhum corpo, nenhuma pessoa, nenhum cadaver se não houver uma certeza absoluta dessa verificação, é por isso que daqui pra frente o processo vai ser um pouco mais lento.”
Ainda não se sabe o que causou o acidente, mas a queda em espiral sugere a ocorrência de um estol — que acontece quando a aeronave perde a sustentação que lhe permite voar —, segundo especialistas.
O acúmulo de gelo foi uma das hipóteses levantadas por especialistas. Uma reportagem do g1 revelou também que o manual do ATR aponta risco de perda de sustentação e giro sob condição de gelo severo.

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