Parceria com instituições de ensino impulsiona doação de sangue no hemocentro regional de Santarém

Estudantes universitários da escola de ensino médio Diocesana São Francisco estão participando da corrente do bem para aumentar o estoque de sangue do Hemocentro. Voluntários fazendo doação no Hemocentro Regional de Santarém
Sílvia Vieira / g1
As doações de sangue no Hemocentro Regional de Santarém, no oeste do Pará, ganham impulso neste fim de setembro, graças a parceria com instituições de ensino e um grupo de corrida. Na quinta-feira (26), o grupo de corrida Papaléguas finalizou suas doações e nesta sexta-feira (27), alunos do Centro Universitário da Amazônia estarão doando sangue.
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No sábado (28), será a vez de alunos, pais e professores da Escola Diocesana São Francisco fazerem suas doações. A iniciativa faz parte de uma comemoração especial pelos 106 anos da escola.
“Peço aos pais dos adolescentes de 16 a 17 anos e meio que compareçam ao Hemopa e apoiem seus filhos nessa missão de salvar vidas. Eles precisam assinar o termo de autorização para que esses jovens possam doar e exercer a cidadania e a solidariedade. Convidamos toda a população e a família São Francisco a comparecer no sábado, dia 28, das 7 horas da manhã até 1 hora da tarde, para participar conosco”, convidou a assistente social do Hemocentro, Rejane Dias.
Segundo Rejane, os alunos de Medicina da Uepa também estão participando da corrente do bem. Além disso, a partir de segunda-feira (30), até o dia 5 de outubro, a cooperativa de taxistas do Terminal Hidroviário de Santarém estará no Hemocentro com seus táxis à disposição dos doadores.
“Os taxistas irão levar os doadores de volta para suas residências como uma forma de contribuição, já que muitos desses profissionais não podem doar sangue, mas podem doar uma hora do seu tempo para ajudar a salvar vidas”, ressaltou Rejane Dias.
Necessidade de sangue O-
No estoque técnico do Hemocentro regional de Santarém, há sempre carência do sangue tipo O-, por isso a assistente social Rejane Dias faz um apelo às pessoas que têm esse tipo sanguíneo e atendem os requisitos de doador, que procurem o Hemocentro para fazerem as suas doações.
“No Oeste do Pará, temos um cadastro muito baixo de doadores de O negativo, então precisamos que a população tenha consciência de que o O negativo é a tipagem universal. Nos hospitais, em casos de emergência e urgência, é esse tipo de sangue que o médico utiliza para salvar vidas. Além disso, pessoas com tipagem O negativo só podem receber doações de pessoas com o mesmo tipo sanguíneo, por isso é essencial que tenhamos nossos estoques de O negativo estáveis. Para que isso aconteça, precisamos do apoio da população”, enfatizou.
Ainda de acordo com Rejane Dias, há muitas pessoas que nem sabem a sua tipagem sanguínea, e, de repente, podem ser O negativo, mas estão desperdiçando a oportunidade de salvar vidas por falta de conhecimento ou sensibilização.
“A doação de sangue precisa ser efetivada, pois é uma política de saúde pública. Em Santarém, somos o único Hemocentro da região Oeste, atendendo 22 municípios, e precisamos do apoio da população para continuar salvando vidas”, finalizou a assistente social.
*Colaborou Alcindo Lima, da 94 FM
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