Para não faltar funcionário, Ribas se prepara para ser “faculdade” da celulose

Ribas do Rio Pardo, município localizado a 98 quilômetros de Campo Grande, está se preparando para se tornar o polo de formação de mão de obra. Além de ser “casa” da maior fábrica de celulose do mundo, a prefeitura quer fazer com que os moradores possam estudar na própria cidade com cursos voltados para o desenvolvimento econômico da região. De acordo com o prefeito, Roberson Moureira, mais de 400 estudantes rio-pardenses, divididos em nove ônibus, se deslocam diariamente para Campo Grande com a finalidade de estudar. No entanto, a maior parte dos cursos não estão voltadas para as oportunidades que o desenvolvimento econômico do município está oferecendo, no caso da indústria e da celulose. “O objetivo é colocar estudantes em cursos em que eles possam trabalhar na própria cidade, tendo boa remuneração. Queremos as universidades formando pessoal capacitado para trabalhar nas indústrias daqui”, disse. Para avançar na ideia, o prefeito se reuniu na segunda-feira (13) com reitores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). O encontro foi articulado pelo deputado federal Beto Pereira e pelo prefeito. O secretário municipal de Educação, José Renato Collis, informou que Roberson está trabalhando para trazer polos das duas universidades para Ribas do Rio Pardo, com cursos que reforcem a formação de mão de obra de acordo com a vocação da cidade. Também participaram das reuniões, a primeira-dama Adriana Moureira, o vice-prefeito Paulo Leocádio; o secretário de Saúde, Tiago Friosi; o secretário de Educação, José Renato Collis e o secretário de Esporte, Charlin Castro Camilo. Sivicultura –  A UEMS instituiu comissão para estudar a viabilidade de criar um curso de silvicultura tecnológica em Ribas do Rio Pardo. A portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado, no dia 8 de janeiro. A comissão deverá encaminhar à Pró Reitoria de Ensino o relatório dos estudos realizados, inclusive financeiros, para a implantação do curso tecnológico. Os responsáveis pelo estudo já foram definidos pela instituição que dá o prazo de 60 dias para a conclusão do trabalho, porém o mesmo poderá ser prorrogado caso seja devidamente justificado. Além disso, a fábrica de celulose, Suzano, vai investir R$ 1,4 milhão na criação desse mesmo curso na UEMS. A assinatura do acordo ocorreu em 6 de janeiro de 2025, com vigência de 42 meses a partir dessa data. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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