Caso Doncic: jogadores são obrigados a aceitarem trocas na NBA?

A temporada de trocas na NBA se encerra nesta quinta-feira, 6. Nos últimos dias, a maior liga de basquete do mundo gerou fortes repercussões com a ida de Luka Doncic para o Los Angeles Lakers. Isso se deu, especialmente, pelas circunstâncias da transferência: o esloveno sequer sabia que ia ter um novo rumo na carreira.

Fontes nos bastidores informaram que Doncic ficou arrasado e chorou pela forma como sua despedida do Dallas Mavericks aconteceu, ainda mais por ter comprado uma propriedade recentemente na cidade texana, pela perda de quantias astronômicas as quais tinha direito de receber e por acreditar que se aposentadoria no time.

A polêmica da trade deadline na NBA

Assim, alguns fãs de basquete acenderam o debate sobre as condições em que os atletas se encontram no período de trocas. Ao contrário do que ocorre no futebol moderno, por exemplo, os astros da NBA têm pouco ou quase nenhum controle sobre o destino de suas carreiras, salvo raras exceções. Hoje, Bradley Beal (no Phoenix Suns) e LeBron James (nos Lakers) são os dois únicos exemplos da liga com uma cláusula explícita em seus contratos capaz de negar a oficialização de uma troca.

 

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Porém, esse tipo de “privilégio” é raro na NBA, uma vez que os jogadores, frequentemente, precisam atender a uma série de requisitos para obtê-lo, como ter pelo menos oito anos de carreira na organização e quatro em uma única franquia. Dennis Schroder, que deve ser dispensado pelo Utah Jazz após uma troca, fez duras observações sobre o sistema de transferências.

A voz dos jogadores

“No fim das contas, é uma escravidão moderna. Todo mundo pode decidir para onde você vai, mesmo que tenha um contrato. Ganhamos muito dinheiro e podemos sustentar nossas famílias, mas, no fim das contas, se disserem ‘você não vai trabalhar aqui amanhã, vai para outro lugar’, eles podem decidir isso. Precisam mudar isso um pouco”, cravou.

“Acho que todos aqui são abençoados. Mas, se você, realmente, pensar sobre isso, é meio louco que uma organização possa dizer: ‘Queremos que você coloque o time em primeiro lugar, mas agora você vai para outro lugar.’ É muita coisa”, completou.

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