Rapaz foi enforcado antes de ser queimado e enterrado em quintal da própria casa

Antes de ser queimado e enterrado no quintal da casa onde morava, Emilio Vilalba foi enforcado até a morte. O crime aconteceu durante o fim de semana e o cadáver foi encontrado na manhã desta terça-feira (11), no terreno localizado na Rua Focho Yamaki. Três rapazes foram presos pelo crime e um adolescente apreendido. Todos confessaram envolvimento no homicídio. De acordo com o delegado Reges de Almeida, cinco pessoas foram conduzidas para a 3ª Delegacia de Polícia Civil após a descoberta do cadáver. No entanto, apenas os rapazes de 20, 23 e 29 anos e o garoto de 16, tem envolvimento no assassinato da vítima. A intenção inicial, inclusive, era imputar o crime ao menor, porém, ele se arrependeu durante o depoimento e acabou confessando a participação dos outros três. Em coletiva de imprensa na tarde de hoje, o responsável pela investigação contou que as equipes da delegacia, do GOI (Grupo de Operações e Investigações) e do 9º e 10º Batalhões da Polícia Militar estiveram no local logo após o cadáver ser encontrado por usuários de drogas. Eles informaram uma mulher, que também mora no terreno, e ela acionou as forças de segurança. Após o trabalho inicial, dois usuários de drogas indicaram os possíveis autores do crime. Policiais, então, fizeram diligências e encontraram o rapaz de 20 anos em uma casa perto dali. Ele confessou a participação no homicídio. Logo depois, a equipe encontrou os outros três envolvidos na morte. Todos foram conduzidos para a delegacia. Ainda segundo o delegado, os quatro envolvidos confessaram a participação no assassinato de Emílio, mas todos apresentaram versões desconexas. Inclusive, a ideia inicial era de que o adolescente assumisse a autoria. Só que o garoto acabou se arrependendo durante o relato e contou toda a dinâmica. Na versão, o grupo se reuniu em uma casa e planejou a morte. Depois eles foram até a casa da vítima, enforcaram Emílio e levaram o corpo para os fundos da casa em um colchão com lençol. Lá, eles cobriram o cadáver com folhas e sacos plásticos e foram embora. Depois de algum tempo, foram avisados por alguém que estava começando a subir o mau cheiro, então voltaram à casa e cavaram a cova rasa e atearam fogo na vítima. Um dos rapazes afirmou que foi ameaçado por Emílio e que a vítima tentou matá-lo em maio de 2024. Desde então, os dois estavam tendo desentendimentos e, por isso, ele decidiu se vingar.  Eles vão responder por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, asfixia, corrupção de menores e um deles por tráfico. Vizinha da vítima afirmou ao Campo Grande News que ouviu, na madrugada do domingo (2), um grito vindo da casa de Emílio e, quando chegou em casa na manhã daquele dia, encontrou o cadáver parcialmente carbonizado. Ela relatou que chegou a entrar na casa e não viu sangue. Além disso, a mulher contou que o homem era violento com a esposa e chegou a brigar dias antes com o mesmo grupo de rapazes. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
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