Sem insulina no SUS há dois meses, vendedor gasta R$ 390 por mês para sobreviver

Falta de insulina NPH e Regular na rede de saúde pública fez com que o vendedor Renato Yoshio Sampaio Nakamura, de 49 anos, passasse a gastar R$ 390 por mês com os medicamentos. Segundo ele, a situação ocorre desde dezembro do ano passado. O assunto foi sugerido  p or leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas. De acordo com o vendedor, ele procurou a insulina nas unidades básicas de saúde, nas unidades de pronto atendimento e no CEM (Centro de Especialidades), mas não encontrou. “Fico preocupado, não tem em lugar nenhum. Como vou ficar sem a insulina? Essa situação vai levar alguém ao óbito”, reclamou o leitor.  Renato explica que toma o medicamento de três a cinco vezes por dia para manter os níveis de glicose controlados. O NPH é utilizado para manter a glicemia estável entre as refeições, e a insulina regular é utilizada para cobrir as refeições, segundo ele. O vendedor ainda explica que utiliza o seguro desemprego para custear os medicamentos, e que não terá para o próximo mês. O leitor ainda afirma que caso o medicamento continue em falta, os pacientes diabéticos correm risco de desenvolver complicações graves e irreversíveis. “Quando a glicemia está baixa, a tendência é a gente desmaiar e quando está alta, você acaba não sentindo mas o organismo vai parando”, explicou Renato.  Algumas das consequências da falta da insulina podem gerar a cegueira, insuficiência renal, amputações, acidente vascular cerebral, neuropatia diabética (danos nos nervos), e infecções graves.   O Campo Grande News questionou a Prefeitura de Campo Grande sobre a falta dos medicamentos que afirmou que irá verificar. O espaço segue aberto para manifestações futuras. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas  redes sociais .
Adicionar aos favoritos o Link permanente.