Dividendos do SNCI11 são divulgados e retorno é de 1,23% ao mês; veja valor

O fundo imobiliário SNCI11 anunciou mais uma distribuição de dividendos, que será paga aos investidores no dia 25 de fevereiro. O valor será de R$ 1,00 por cota.

Para ter direito ao pagamento dos dividendos do SNCI11, os investidores devem ter suas cotas registradas até o encerramento do pregão sexta-feira (14).

Com um dividend yield mensal de 1,23%, os rendimentos do fundo, com base na cotação de R$ 81,26 registrada no final de janeiro, correspondem a um retorno anualizado de 15,81%.

Importante destacar que, conforme a legislação vigente para fundos imobiliários, os rendimentos do SNCI11 são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Desde julho de 2024, o SNCI11 tem mantido um valor estável de dividendos, com o pagamento por cota subindo de R$ 0,95 (junho de 2024) para o atual, de R$ 1,00.

Os últimos 12 pagamentos realizados pelo fundo mostram que o total acumulado de rendimentos chegou a R$ 11,65 por cota. Esse valor resulta em um dividend yield anual de 14,33%, calculado com base na mesma cotação de R$ 81,26.

SNCI11 lucra R$ 4,77 milhões em dezembro

Em dezembro, o fundo imobiliário SNCI11 registrou um resultado total de R$ 4,77 milhões, dos quais R$ 4,2 milhões foram destinados à distribuição entre os cotistas. Os resultados de janeiro ainda não foram divulgados.

No ano de 2024, a rentabilidade patrimonial do fundo alcançou 4,29%, superando a média do setor, que ficou em 3,81%. Em relação à performance, o SNCI11 apresentou um spread médio de 20,18% em relação à média do mercado, e uma diferença de 4,57% em comparação ao terceiro quartil dos fundos do segmento.

O último relatório apontou que duas operações estão inadimplentes, dos CRIs Pesa/AIZ 301 e 302, mas que representam apenas 1,82% do patrimônio líquido do FII SNCI11. Segundo a gestão, ambas as operações possuem a mesma devedora, e as parcelas de juros e amortização referentes aos meses de novembro e dezembro não foram pagas.

Para resolver a situação, o SNCI11 decidiu vender o imóvel que serve como garantia das operações inadimplentes. O valor da venda já foi depositado na conta do CRI, e a quitação da dívida dependerá da aprovação em uma Assembleia Geral de Titulares (AGT) para formalizar o processo.