Ladrão envolvido na explosão de cofre de loja e furto de R$ 30 mil é preso em Mato Grosso

Acusado de envolvimento na explosão e no furto do cofre de uma loja de departamentos em março do ano passado, em Várzea Grande, foi preso pela Polícia Civil, esta semana. Segundo a polícia, o homem de 29 anos, além do furto, responde a processos pela prática de roubo majorado e possui condenação pela prática de homicídio qualificado.

As investigações iniciaram ano passado com o objetivo de desarticular a associação criminosa, que na madrugada de 30 de março explodiu e furtou o cofre da loja, localizada na avenida da Feb, em Várzea Grande. Na ocasião, cinco criminosos, munidos de arma de fogo, arrombaram os cadeados do portão e do pátio da loja e, mediante o emprego de dinamite, explodiram a parede da loja e subtraíram dinheiro guardado no cofre, de uma quantia aproximada de R$ 30 mil. No mesmo dia do crime, a equipe da Derf prendeu em flagrante um dos envolvidos e apreendeu o veículo utilizado pelos criminosos.

O suspeito preso na data dos fatos, segundo a polícia, foi o responsável por levar os comparsas até a loja e, posteriormente, para o local onde fariam a divisão do dinheiro. Na ação criminosa, foi utilizado um veículo Etios, produto de roubo ocorrido dias antes, ocasião em que duas universitárias foram rendidas mediante o emprego de arma de fogo.

No decorrer das investigações, a equipe policial identificou outros quatro envolvidos, entre eles, o líder da quadrilha, o responsável por recrutar outros integrantes, o terceiro suspeito que atuou com a guarda dos explosivos e detonação no local de crime, e o quarto envolvido (preso esta semana) que também atuou na linha de frente da empreitada criminosa.

Segundo a delegada titular da Derf, Elaine Fernandes, os criminosos não ficaram insatisfeitos com o valor subtraído do cofre da loja, alegando que, usaram pouco explosivo, pois a intenção era explodir um buraco maior na parede, para arrastarem o cofre para fora, colocá-lo dentro do carro e empreenderem fuga.

“As investigações apontaram que o modo de ação do grupo criminoso é invadir os locais, buscando explodir os cofres, todos munidos de arma de fogo, para estarem preparados para o caso de confronto. Outra peculiaridade da atuação do grupo era recrutar funcionários de grandes empresas para que estes repassassem informações privilegiadas acerca da movimentação financeira e local exato do cofre”, disse a delegada.

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