Ibovespa futuro, dólar, notícia da Azul, aquisição da Alliança e outros destaques corporativos

 

Publicado às 9h35

Atualizar às 9h40

 

Ibovespa futuro

O Ibovespa futuro (INDJ25 – contrato com vencimento para 16 de abril/25) abriu em alta nesta segunda-feira, 24. Às 9h40 subia 0,39% aos 129.700 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Dólar

Às 9h39 o dólar comercial tinha baixa de 0,24% cotado a R$ 5,717 na venda.

Petróleo e minério

Às 9h05 o preço do barril de petróleo Brent subia 0,15% (US$ 74,1). O Brent é referência para a Petrobras. Mais cedo, o contrato futuro para maio de 2025 do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, tinha queda de 0,7% a 832 iuanes (US$ 114,7). A cotação pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3). Lembramos que o preço do contrato acima ainda tem oscilação nas próximas horas. Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html

Futuros de ações em Nova York

Às 9h04 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de 0,70% e o S&P 500 futuro com valorização de 0,47%. Nasdaq futuro subia 0,34%.

Notícias corporativas

Azul (AZUL4) no 4T24: prejuízo líquido de R$ 3,9 bi; lucro ajustado de R$ 62,4 milhões

A Azul (AZUL4) divulgou nesta segunda-feira, 24, que teve prejuízo líquido do período de R$ 3,9 bilhões no quarto trimestre de 2024 (4T24). No mesmo período de 2023 (4T23), a companhia teve lucro líquido de R$ 403,3 milhões. Já o lucro ajustado (desconsidera a variação cambial, entre outros fatores), foi de R$ 62,4 milhões no 4T24, melhora em relação ao prejuízo de R$ 270,6 milhões no 4T23. O Ebitda somou R$ 1,95 bilhão no quarto trimestre do ano passado, alta de 33% em relação ao do 4T23. A receita líquida atingiu R$ 5,54 bilhões no quarto trimestre de 2024, expansão de 10,2%. 

Alliança (AALR3) anuncia aquisição da Cura em São Paulo

A Alliança Saúde e Participações (AALR3) celebrou contrato para aquisição de 100% das operações de diagnóstico por imagem e análises clínicas na cidade de São Paulo desenvolvidas pela tradicional e renomada marca Cura. A transação ocorrerá por meio da aquisição da totalidade das ações de emissão da Cura – Centro de Ultrassonografia e Radiologia, atualmente, detidas pela Refuá Participações. Em um comunicado, a Alliança afirma que a transação encontra-se alinhada com a estratégia de crescimento sustentável. A Cura tem mais de 40 anos de existência, reconhecida por realizar medicina diagnóstica de alta qualidade, com inovação e parque de máquinas de tecnologia de ponta e utilização de soluções envolvendo inteligência artificial. Outro aspecto relevante da transação é o aumento da capilaridade na cidade de São Paulo. Segundo a companhia, a aquisição proporciona “o crescimento na participação de análises clínicas na Receita Operacional Bruta da Alliança e incremento na sua capacidade em realizar exames de diagnóstico por imagem de alta complexidade (ressonância magnética e tomografia computadorizada), bem como a especialização em atendimento destinado à saúde feminina”. Essa é a primeira operação da companhia na cidade de São Paulo com essa característica e traz o acréscimo de receita de análises clínicas, bem como incremento de aproximadamente R$ 80 milhões de reais na Receita Operacional Bruta total da Alliança. O preço de aquisição será composto de preço base no valor de aproximadamente R$ 30 milhões, com pagamento diferido, iniciando a partir do 12º mês após o fechamento da transação e sendo quitado em parcelas até o 36º mês contados do fechamento, além de uma parcela contingente (earn-out) variável a ser apurada com base na performance dos ativos da Cura após 36 meses contados da data de fechamento. O preço de aquisição foi estabelecido tomando como premissa o endividamento zero no Cura.

M.Dias Branco (MDIA3) anuncia nova política para dividendos

A M. Dias Branco (MDIA3) anunciou na sexta-feira, 21, o pagamento de um valor residual de dividendo relativo ao ano de 2024. Serão pagos R$ 93,9 milhões de dividendos em 01/04/2025, equivalente a R$ 0,28 por ação. A data-base é 18/03/25. As ações passam a ser negociadas ex-direito em 19/03/25. O pagamento será em 01/04/25. A M. Dias Branco anunciou também uma nova política para dividendos. Segundo a companhia, a política revisada preserva a distribuição dos 80% do lucro ajustado e aumenta a frequência das distribuições intermediárias ou intercalares de trimestrais para mensais. Assim, as distribuições mensais serão de R$ 0,03 por ação, totalizando R$ 0,09 por trimestre, respeitando as datas do calendário (veja aqui a tabela). O pagamento do valor residual ocorrerá após a aprovação pela Assembleia Geral que deliberar sobre as demonstrações financeiras do exercício em referência. A política revisada será adotada a partir do mês de abril de 2025. Sendo assim, até março de 2025, a política atual segue vigente.

A M. Dias Branco também divulgou que teve no quarto trimestre de 2024 (4T24) lucro líquido de R$ 176,5 milhões, queda de 48,4% na base anual de comparação. O Ebitda somou R$ 355,3 milhões, queda de 19,7% na base anual de comparação. A receita líquida da companhia caiu 10,2%, para R$ 2,48 bilhões.

Iguatemi (IGTI11): Ciro Neto assumirá a posição de CEO

O conselho de administração da Iguatemi (IGTI11) iniciou o processo de transição da posição de CEO. Cristina Anne Betts deixará de ocupar a posição de diretora presidente da Iguatemi e Ciro Zica Neto, atual vice presidente comercial, assumirá a posição de CEO ao longo de março de 2025. Cristina iniciou sua trajetória na Iguatemi em 2008, inicialmente ocupando a posição de diretora financeira (CFO). Ciro iniciou sua trajetória na Iguatemi em 2010, atuando como diretor de operações por um período de 7 anos e posteriormente assumindo a diretoria comercial. Em março de 2020, retornou à C&A, onde ocupou a diretoria de desenvolvimento e expansão por um período de 3 anos. Foi convidado a retornar à Iguatemi no início de 2023, para assumir a posição de vice presidente comercial, com o intuito de reestruturar a área comercial da Iguatemi, conduzir as iniciativas de aumento de ocupação e eficiência comercial, bem como liderar o time responsável pela agenda de negócios com as principais marcas do varejo nacional e global.

Copel (CPLE6) anuncia venda da hidrelétrica Baixo Iguaçu por R$ 1,55 bi

A Copel (CPLE6) anunciou a venda da hidrelétrica Baixo Iguaçu por R$ 1,55 bilhão. A usina hidrelétrica Baixo Iguaçu fica localizada no Rio Iguaçu, na região sudoeste do estado do Paraná, e conta com três unidades geradoras.

A Copel explicou que sua subsidiária integral Copel Geração e Transmissão (Copel GeT) exerceu o direito de preferência para aquisição da totalidade das ações da Geração Céu Azul, atualmente pertencentes à Neoenergia (NEOE3), detentora de 70% do Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI), que explora a Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, pelo equity value de R$ 984 milhões. O compromisso de aquisição foi contratado por adesão ao Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças (CCVA 1) que já havia sido negociado entre Neoenergia e o potencial comprador original desta participação. Após o exercício do direito de preferência, a Copel GeT celebrou um contrato com à DK Holding Investments (CCVA 2), por meio do qual a Copel GeT se comprometeu a alienar à compradora a totalidade da referida participação acionária na Céu Azul e sua participação minoritária de 30% no CEBI, pelo equity value de R$ 570 milhões, de forma que a compradora se tornará proprietária indireta de 100% da UHE Baixo Iguaçu. A operação totaliza, em equity value, o montante de R$ 1,55 bilhão. A Copel GeT recebeu à vista um sinal equivalente a 10% do valor total deste equity value, devendo o saldo remanescente ser quitado pela compradora até a data do fechamento, com ajustes usuais para esse tipo de operação. “A operação em questão explora uma oportunidade de negócio que gera valor para a Copel e otimiza sua estrutura operacional e administrativa”, afirmou a companhia em um comunicado. Os fechamentos das transações previstas no CCVA 1 e no CCVA 2 estão condicionados ao cumprimento de determinadas condições precedentes usuais a esse tipo de operação.

Qualicorp (QUAL3): conselho propõe redução atuais 9 para 5 membros

A Qualicorp (QUAL3) anunciou no sábado, 22, que, com o objetivo de aumentar a eficiência e simplificar sua estrutura administrativa, o conselho de administração irá propor à assembleia geral de acionistas a redução dos atuais 9 para 5 do número de membros efetivos do colegiado. A medida também é mais uma etapa no trabalho de redução de custos da administração da Qualicorp, destacou a companhia. O conselho também informou que recebeu as cartas de renúncia dos seguintes membros: João Mendes de Oliveira Castro, Raphael Denadai Sanchez, Roberto Martins de Souza e Rodrigo Cury Sampaio de Miranda Pavan. Diante disso, os atuais conselheiros remanescentes não nomearão substitutos para os membros que renunciaram aos seus cargos.

Brava (BRAV3): Goldman Sachs atinge participação, através de derivativos de liquidação financeira, correspondente a 4,92% do capital

A Brava Energia (BRAV3) informou na sexta-feira, 21, que recebeu em 20 de fevereiro notificação do Goldman Sachs informando sobre a alteração em sua posição referenciada em ações da companhia. O Goldman Sachs anunciou que, de forma agregada, possui participação, através de derivativos de liquidação financeira, equivalente a 22.845.939 ações ordinárias de emissão da petroleira, correspondente a 4,92% do capital social. Adicionalmente, o Goldman Sachs informou possuir instrumentos de liquidação física equivalentes a 7.541.600 ações ordinárias de emissão da Brava, correspondente a 1,62% do capital social.

Companhias que pagam provento e as que têm data com nesta semana:

Confira as companhias que pagam provento (dividendo ou JCP) e as que têm ‘data com’ nesta semana. A ‘data com’ ou ‘data de corte’ indica qual é o último dia em que o investidor deve possuir uma ação para receber o provento anunciado. Clique nos links abaixo para ler os detalhes das informações de cada empresa:

Segunda, 24

Telefônica Brasil (VIVT3)

A ‘data com’ para ter direito aos juros sobre o capital (JCP) da Telefônica Brasil anunciados em 13 de fevereiro, é nesta segunda-feira, 24. Após esta data as ações serão consideradas “ex-juros”. Com retenção de imposto de renda resulta no montante líquido de R$ 153 milhões. O valor líquido por ação é R$ 0,09. O pagamento desse provento será realizado até 30 de abril de 2026, devendo a data ser oportunamente definida pela diretoria da companhia.

Terça, 25

Energisa (ENGI11)

A terça-feira, 25, é a data com para ter direito ao dividendo da Energisa no valor de R$ 1,90 por unit e R$ 0,38 (trinta e oito centavos) por ação ordinária e preferencial. A partir de 26 de fevereiro as ações da Energisa serão negociadas “ex-dividendos”. O pagamento será no dia 28 de março de 2025.

JHSF (JHSF3) 

A data com para ter direito a 3° parcela de dividendos intermediários da JHSF no valor de R$ 0,03 por ação, é na terça-feira, 25. Essa terceira parcela será paga em 10/03/2025.

Quarta, 26

Marcopolo (POMO4)

A data com para ter direito ao dividendo da Marcopolo anunciado em 20 de fevereiro é na quarta, 26. As ações serão negociadas ex-dividendos a partir do dia 27 de fevereiro. O valor por ação é R$ 0,23. O pagamento é a partir do dia 7 de março de 2025

Romi (ROMI3) 

A Romi paga nesta quarta-feira, 26, os JCP anunciados em 10 de dezembro. O valor bruto total é R$ 20.497.564,34 e o valor líquido por ação é R$ 0,18. Tem direito quem detinha ações em 16/12/2024. Desde 17/12/2024, as ações da companhia são negociadas “ex-juros”.

Banco do Brasil (BBAS3)

O Banco do Brasil deve anunciar na quarta-feira, 26, o pagamento antecipado de provento.

Quinta, 27

Pague Menos (PGMN3) 

A Pague Menos (PGMN3) paga na quinta-feira, 27, juros sobre capital próprio (JCP) no valor líquido por ação de R$ 0,21. Tem direito ao JCP acionistas detentores de ações ordinárias de emissão da companhia ao final do pregão na data base de 20 de janeiro de 2025.

Sexta, 28

Itaúsa (ITSA4)

A data com para ter direito ao JCP trimestral da Itaúsa é na sexta-feira, 28. O pagamento é em 1° de abril e o valor líquido por ação soma R$ 0,04 (R$ 0,02 por ação relativo a 2024 e R$ 0,02 por ação relativo a 2025).

Assaí (ASAI3) 

O Assaí paga na sexta-feira, 28, os juros sobre capital próprio anunciados em 30 de dezembro no montante bruto de R$ 125 milhões, correspondente a R$ 0,09 por ação ordinária. O pagamento é com base na posição acionária do dia 6 de janeiro de 2025. As ações são negociadas ex-direitos ao recebimento dos JCP desde 7 de janeiro de 2025.

Pine (PINE4) 

O Banco Pine paga na sexta, 28, o dividendo anunciado em 12 de fevereiro. O valor por ação ordinária e preferencial é R$ 0,01. O crédito considerará a posição acionária do dia 19 de fevereiro.

Estudo de ações da Bolsa

Acesse aqui o estudo do Ibovespa, Vale3, Petr4, Aure3, Cpfe3, Petz3, Jhsf3 e de Cxse3.

Eventos no radar do mercado nesta semana:

Prévia da inflação oficial

Na terça-feira, 25, ocorre a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Será às 9h. A maioria dos analistas espera alta acima de 1% no indicador. Um dado muito acima ou abaixo do esperado mexe com os juros futuros e impacta ações de empresas do setor de varejo, construção e consumo.

Inflação nos EUA

Na sexta-feira será divulgado o indicador preferido de inflação do Banco Central dos Estados Unidos, o PCE. Ainda nos EUA, também é destaque a apresentação da segunda leitura do PIB, na quarta-feira.

Eleições na Alemanha

O mercado acompanha com atenção os desdobramentos das eleições na Alemanha, a principal economia da Europa e a terceira maior do mundo. Pesquisas de bocas de urna indicam uma vitória do CDU nas eleições, partido conservador. Em segundo lugar ficou o AfD, sigla da extrema direita, que foi a que mais cresceu no pleito.

Balanço da Petrobras

A Petrobras (PETR3, PETR4) divulga na quarta-feira o resultado do quarto trimestre de 2024 (4T24). Será após o fechamento do mercado. Weg, Cosan e Embraer também divulgam balanço nesta semana. Veja a agenda:

Segunda-feira, 24

Azul – antes da abertura do mercado.

Vibra, Isa Energia, Auren, Alpargatas, MRV, Hidrovias do Brasil, Grupo Mateus, Três Tentos – após a abertura do mercado.

Terça-feira, 25

Marcopolo – antes da abertura do mercado.

Telefônica Brasil, Raia Drogasil, IRB, CBA, Veste – após a abertura do mercado.

Quarta-feira, 26

Weg, Ambev, Klabin – antes da abertura do mercado.

Petrobras, BRF, Ultrapar, Cosan, Marfrig, Braskem, Alupar, Aura Minerals, Odontoprev, Intelbras, C&A Modas, Log-In, Iochpe-Maxion, Kepler Weber, Lojas Quero-Quero, Mitre – após a abertura do mercado.

Quinta-feira, 27

Embraer – antes da abertura do mercado.

Localiza, Copel, Fleury, Grendene, JHSF – após a abertura do mercado.

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