Quaest: ACM Neto tem 42% e Jerônimo tem 38% na disputa pelo governo

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), tem 42% das intenções de voto na eleição para governador da Bahia em 2026. Ele é seguido pelo atual governador Jerônimo Rodrigues (PT), que soma 38% das intenções, segundo a pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (27).


				
					Quaest: ACM Neto tem 42% e Jerônimo tem 38% na disputa pelo governo

Foto: Reprodução/ TV Bahia

Como a margem de erro é de três pontos para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados na disputa.

Os outros candidatos que pontuaram no levantamento foram o ex-deputado federal João Roma (PL), com 3% das intenções de voto, e Kleber Rosa (PSOL), com 1%. Pelo mesmo critério, os dois também estão tecnicamente empatados.

Mérito do governador

O levantamento também questionou os eleitores entrevistados se o atual governador merece ser reeleito. Para 50%, Jerônimo Rodrigues deve continuar no posto. Já 44% disseram que ele não merece vencer a próxima eleição. Outros 6% não sabem ou não responderam à questão.

Posicionamento político

A pesquisa mostra ainda que o eleitorado que se identifica como lulista ou petista diminuiu. Em dezembro de 2024, 31% dos eleitores se apresentavam como tal. Em fevereiro, esse número caiu para 25%.

Por outro lado, o número de eleitores identificados como bolsonaristas oscilou positivamente um ponto percentual, de 6% para 7% no mesmo período.

O que cresceu de forma representativa foi o número de eleitores que não se autodeclaram em nenhum espectro ideológico. Em dezembro, 28% diziam não ter ideologia. Em fevereiro deste ano, o grupo chegou a 38%.

Perfil da amostra

Entre os 1.200 entrevistados de 19 a 23 de fevereiro:

  • 53% são do sexo feminino e 47% do sexo masculino;
  • 29% tem de 16 a 30 anos de idade; 38% tem de 31 a 50 anos; e 33% tem 51 anos ou mais;
  • 42% estudaram até o Ensino Fundamental; 42% tem Ensino Médio completo ou incompleto; 16% tem o Ensino Superior incompleto ou mais;
  • 34% ganham de dois a cinco salários-mínimos; 55% ganham até dois salários-mínimos; e 11% ganham mais de cinco salários-mínimos.

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