Tradição e contemporâneo agitaram o Marco Zero na noite desta segunda-feira

A Nação Zumbi fez o público delirar com a energia do manguebeat

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André Marins/PCR

O Marco Zero viveu mais uma noite de celebração intensa no Carnaval do Recife nesta segunda-feira (3), com uma programação que misturou tradição, frevo, rock e rap.A festa começou às 16h com o Encontro de Blocos Líricos, enchendo o centro da cidade de nostalgia e poesia. Às 20h, Spok e Orquestra, acompanhado por grandes nomes da cultura pernambucana, como o Grupo Bongar e Mestre Meia-Noite, fez o público vibrar ao som do frevo e das influências afro-indígenas. Na sequência, a energia do manguebeat tomou conta do palco com a Nação Zumbi, preparando o terreno para a explosão sonora da BaianaSystem, que fez a multidão delirar. Já na madrugada de terça-feira, foi a vez do rapper Xamã encerrar em grande estilo.TODA A PROGRAMAÇÃOO Encontro de Blocos Líricos abriu a tarde, preparando o público para o que viria a seguir. Às 20h, Maestro Spok tomou conta do palco com a participação de Grupo Bongar, Orun Santana e Daruê Malungo, além das contribuições de Pai Ivo de Xambá, Grupo Xambá das Yabas, Maria Helena Sampaio e Mestre Meia Noite. Em meio aos arranjos e à cadência característica do frevo, Luana Castro, 30, fez questão de prestigiar cada momento da apresentação.”Eu cresci vendo os blocos desfilarem no Centro e hoje estar aqui, sentindo essa energia ao vivo, é emocionante. O frevo não é só música, é identidade, é resistência. Sempre que escuto os metais começarem, meu corpo já responde sozinho”, contou.Às 21h30, a Nação Zumbi tomou o centro do palco. A performance deixou claro por que segue sendo referência para muitos. Assim como BaianaSystem que, na sequência, fez um dos shows mais aguardados, cumprindo a promessa de explorar a diversidade sonora.

BaianaSystem fez um dos shows mais aguardados da noite

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André Marins/PCR

Para João Henrique, 40, era essa energia que ele mais aguardava na noite. “É uma catarse coletiva. Esse som, essa vibração, essa mistura que eles trazem faz a gente se sentir parte de algo maior. Não tem como ficar parado, é um transe. Que bom que o Carnaval do Recife proporcionou isso”, disse.

Xamã fechou a noite

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O encerramento ficou por conta de Xamã, já pela madrugada. Para Ricardo Nunes, 26, foi a cereja do bolo. “Ver um cara como ele, com essa pegada mais contemporânea, misturando poesia e batida, é incrível”, afirmou.

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