Menina de 15 anos morre de coqueluche no RS

O Rio Grande do Sul registrou a primeira morte por coqueluche em 2025, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES). A vítima, um adolescente de 15 anos, morador de Horizontina, na Região Noroeste, faleceu na última semana de janeiro, mas o óbito foi divulgado apenas neste mês.

Apesar de possuir o esquema vacinal completo, o jovem tinha uma patologia que compromete múltiplos órgãos, o que agravou o quadro da doença.

Até o momento, o estado conta com 75 casos de coqueluche, conforme levantamento do governo. A doença é de notificação obrigatória no Brasil e deve ser informada ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) para monitoramento e controle.

Em 2024, um bebê em Camaquã também faleceu vítima de coqueluche, sendo que não possuía a vacinação completa devido à sua idade.

A coqueluche é uma infecção respiratória altamente contagiosa, transmitida por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. A doença é mais comum em bebês e crianças e pode evoluir para quadros graves, como infecções respiratórias, pneumonia e até morte.

O Ministério da Saúde explica que a coqueluche pode causar tosse intensa, vômitos e cansaço extremo, com duração de seis a 10 semanas, podendo ser ainda mais prolongada dependendo do caso.

A melhor forma de prevenção é a vacinação. A vacina pentavalente deve ser administrada em crianças aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 15 meses e aos 4 anos.

Gestantes devem tomar a vacina dTpa a partir da 20ª semana de gestação, e profissionais da saúde também são recomendados a se vacinar. Adultos que convivem com bebês devem manter o esquema vacinal atualizado, com uma dose de dTpa a cada 10 anos.

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