BTHF11: “novo” fundo imobiliário vê lucro saltar 57,49% e atualiza carteira

O fundo imobiliário BTHF11, que recentemente passou por um processo de fusão com o BCFF11, anunciou um resultado de R$ 20,007 milhões no mês de fevereiro.

Esse valor representa um aumento de 57,49% em comparação com o resultado do BTHF11 de janeiro, que havia sido de aproximadamente R$ 12,703 milhões.

O FII BTHF11 obteve um total de R$ 21,977 milhões no último mês, enquanto as despesas operacionais chegaram a R$ 1,969 milhão.

Como resultado, o fundo distribuiu dividendos no valor de R$ 0,097 por cota, mantendo o mesmo valor do mês anterior. O dividend yield anualizado foi de 13,39% com base no valor da cota patrimonial de R$ 9,83 e de 16,40% considerando o preço de mercado de R$ 7,10.

A composição da carteira do fundo conta com 98 ativos, que incluem investimentos em FIIs de tijolo, tijolo direto, FIIs de papel e ativos de crédito.

“Nossa abordagem segue pautada pela disciplina na alocação e pela busca por retornos consistentes, sem abrir mão da segurança e da previsibilidade na geração de caixa do fundo”, diz a gestão em seu novo relatório.

Retorno da carteira do BTHF11

Os FIIs de tijolo da carteira apresentaram um yield de 12,2% com base na cota patrimonial, enquanto os FIIs de papel entregaram 14,4%. Sob a ótica da precificação de mercado, os rendimentos ajustados sobem para 17,1% e 20,3% ao ano, respectivamente.

A gestão do fundo imobiliário BTHF11 ressalta que o cenário econômico continua desafiador, com volatilidade no mercado de crédito e ajustes no patamar de juros.

Contudo, vê essas condições como uma oportunidade para adquirir ativos de qualidade a preços abaixo do valor de mercado, podendo fortalecer ainda mais a carteira.

Para otimizar a rentabilidade, o fundo BTHF11 também está implementando estratégias táticas e, recentemente, anunciou uma redução de 12% na taxa de administração.

Além disso, o BTHF11 permanece entre os fundos imobiliários mais líquidos do mercado, com um volume médio diário de negociações (ADTV) de R$ 5 milhões e uma base de mais de 330 mil cotistas.