SNEL11: fundo imobiliário registra valorização patrimonial de 34,8%

SNEL11. Foto:Pixabay
SNEL11: fundo imobiliário registra valorização patrimonial de 34,8%

O fundo imobiliário SNEL11 registrou em fevereiro um ganho patrimonial expressivo após a reavaliação de três ativos de geração de energia solar. Os projetos San Remo, Petrolina e Amontada tiveram seus valores ajustados de R$ 47,9 milhões para R$ 64,6 milhões, com base em laudos técnicos de avaliação, o que representa uma valorização de R$ 16,7 milhões — um crescimento de 34,8%.

A reprecificação foi feita com base no valor justo dos ativos, em substituições ao classificações anteriores, com base no custo de implementação.

Ademais, durante o mês, o SNEL11 teve um retorno total de 2,09%, o que corresponde a 211,82% do CDI, 159,32% do IPCA e 110,84% do benchmark do fundo.

A receita total de fevereiro foi de R$ 2 milhões, dos quais R$ 630 mil foram provenientes das locações de unidades fotovoltaicas (UFVs). Mesmo com o resultado positivo, o fundo teve uma queda na linha de receitas imobiliárias, causada por uma piora temporária temporária no projeto Petrolina. A gestão informou que medidas estão sendo adotadas para a ocupação do ativo, tanto quanto o atual inquilino quanto por meio da substituição parcial de locações.

A Suno Asset afirma que, com a retomada do desempenho do projeto e o início da operação de novas usinas em fase de conexão, é esperado um crescimento robusto nas receitas recorrentes ao longo de 2025.

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Fundo imobiliário SNEL11: captação avança e liquidez se mantém firme

Em paralelo, a terceira emissão de cotas do SNEL11 segue em andamento. Em fevereiro, ocorreram a terceira e a quarta liquidações não institucionais, que somaram R$ 3,2 milhões, descontados os custos da emissão e excluídas as taxas da B3. Ao todo, o fundo já captou R$ 61,7 milhões, referente a 7.224.548 recibos.

A liquidez do fundo no mercado secundário manteve-se sólida: o volume negociado no mês foi de R$ 8,58 milhões, com média diária de R$ 429 mil.

No setor de energia, segundo dados da ANEEL, a geração distribuída teve leve desaceleração no início de 2025. Foram registrados 131 mil novas conexões e 1.468 MW de potência instalada no bimestre, quedas de 5,7% e 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A redução no ritmo pode ajudar a equilibrar a oferta e a demanda por novas locações, o que tende a favorecer a recuperação dos preços médios.

FII adquire usinas solares com contrato de longo prazo

No último dia 14 de março, o fundo firmou um contrato de compra e venda para adquirir a totalidade das cotas da Pirassununga Energia Renovável SPE Ltda.

Essa empresa detém os direitos de superfície sobre um conjunto de três usinas solares localizadas na área de concessão da Elektro Redes – Neoenergia Elektro, com uma potência instalada de 2,5 MWac e 3,364 MWp.

O empreendimento, que é classificado na modalidade GD1 e está 100% operacional, está atualmente locado para um grande player do setor de energias renováveis. O contrato de locação, no modelo “Take or Pay”, tem vencimento previsto para dezembro de 2039, garantindo ao fundo imobiliário SNEL11 a plena performance do empreendimento durante este período.

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